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Waldez autoriza ação conjunta do GEA com a Prefeitura de Macap

Defesa Civil e secretarias estaduais já estão no Bailique, para dar assistência aos moradores



 

O governador Waldez Góes autorizou a intervenção necessária da Defesa Civil e da estrutura do governo do estado do Amapá para, junto com a Prefeitura de Macapá, oferecer assistência e infraestrutura às famílias atingidas pelo fenômeno “terras caídas”, no distrito de Bailique. As ações foram definidas durante reunião com representantes da prefeitura de Macapá, no Palácio do Setentrião, na terça-feira, 17.

O chefe do Executivo também solicitou a participação direta de secretarias de Estado. “Qualquer outro órgão que seja identificado à necessidade, a Defesa Civil tem autonomia para requisitar”, asseverou.

Uma equipe da Defesa Civil do Estado viajou na noite de terça-feira, 17, para o Bailique, a fim de identificar os principais problemas e interditar estruturas que estão dentro das áreas de risco. Para o governador, as medidas mais urgentes são as que envolvem a vida das pessoas. “Não vamos deixar brecha para que haja complicações com a integridade física, com saúde, segurança e alimentação dessas pessoas”.

Segundo Manoel Bispo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militares (CBM), existe uma previsão de incidência de maré alta, entre os dias 18 e 20 deste mês, o que deve gerar novos danos provocados pelo fenômeno da terra caída. “Algumas estruturas já foram danificadas como Posto de Saúde, trapiche, passarelas e até algumas moradias à margem do rio. A equipe vai para identificar e interditar algumas estruturas físicas, para que a população não seja comprometida”.

De acordo com Bispo, 40 famílias já foram atingidas pelo fenômeno. “Vamos trazer esse diagnóstico e orientar o governo na homologação do estado de emergência, no Distrito de Bailique, com a premissa maior de dar mais assistência à população atingida”, pontuou.

Outra preocupação do Corpo de Bombeiros é com os moradores que ainda não saíram das áreas de risco. “Nossa equipe vai orientar para que essas famílias deixem o local, assim como auxiliar no abrigo das pessoas com residências comprometidas”, afirma.


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