54ª Expofeira: palco das expressões afro-amapaenses valoriza a história e as tradições dos povos negros e indígenas
Espaço recebe grupos de capoeira, batuque, marabaixo e dos povos originários durante os nove dias de programação

Na 54ª Expofeira do Amapá, o Palco das Expressões Afro-amapaenses é o espaço que valoriza e evidencia a história, a cultura e as tradições dos povos negros e indígenas do Estado. O local foi o ponto escolhido para a abertura oficial do evento pelo governador Clécio Luís, no sábado, 30 de agosto, após cavalgada e cortejo cultural.
Durante os nove dias de programação, se apresentam no palco grupos de capoeira, marabaixo, batuque, sairé, zimba, religiões de matriz africana e representantes de etnias de povos originários.
Um dos que já subiram no palco foi o Raízes da Favela (Dica Congó), que se apresentou ainda no sábado, 30. A coordenadora do grupo, Elísia Congó, destaca a importância do espaço temático dentro da Expofeira para a difusão e valorização da identidade cultural amapaense. “É um local onde diversas manifestações culturais têm a oportunidade de mostrar um pouco das atividades que desenvolvem para um público bem diversificado”, destaca Elísia.
Já no domingo, 31, as apresentações iniciaram com os grupos de capoeira. Depois, o grupo de performance indígena Fostixg mostrou a interação dos povos originários com a floresta, a natureza e seus ancestrais.
Mas o destaque da noite foi o grupo Tambores Saramaka, da cidade de Kohou, na Guiana Francesa. Com muito gingado, os convidados das terras vizinhas empolgaram o público; a noite foi encerrada com os grupos Berço do Marabaixo e União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UDNSC), de Igarapé do Lago.
A coordenação do palco é da Fundação Marabaixo em conjunto com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Para Danniela Ramos, diretora de Igualdade Racial da Fundação e uma das coordenadoras do espaço, o Palco Afro-amapaense é uma grande vitrine das nossas tradições.
“Mais uma vez, o Governo do Estado evidencia e valoriza o melhor da nossa cultura e, claro, a cultura afro-amapaense não poderia ficar de fora desse grandioso evento que é a 54ª Expofeira do Amapá”, destaca Danniela.
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