Nota 10

Artista plástico Gibran Santana realiza exposição no hall da Prefeitura de Santana

O Projeto segue percorrendo outros municípios. Em Santana, a exposição acontece até 30 de outubro; em Mazagão, ocorrerá no período de 03 a 13/11, na Escola D. Pedro; e em Macapá, ocorrerá no período de 15 a 24 de novembro, na Escola Estadual Antônio Pontes.


Quem visita o prédio da Prefeitura de Santana, desde quinta-feira (21), pode observar a exposição “Espécies em Extinção da Amazônia”, do artista plástico amapaense Gibran Santana. O trabalho foi patrocinado pela Lei Aldir Blanc, do Governo Federal, e coordenado pelo Governo do Estado do Amapá e Coringa Produções.

Em contrapartida, o artista irá ministrar oficinas nas escolas como forma de educar e incentivar os alunos a conhecerem e iniciarem nas artes plásticas.


Em Santana, por exemplo, 15 alunos da Escola Municipal Gentila Nobre, localizada no bairro Fonte Nova, irão participar da Oficina Pintando na Escola. Serão 4 horas-aula, distribuídas em dois dias de estudo, programadas para os dias 26 e 27 de outubro.

A exposição apresentada é composta por 10 telas pintadas a óleo que retratam espécies em extinção. É mais um recado, mostrando que a natureza e quem vive nela pedem socorro, expressado de forma criativa, através da arte. “Em Santana, a ação recebeu total apoio, desde a chefia de Gabinete, Comunicação, Educação, Semgov e Coordenadoria de Zeladoria da PMS, que acompanhou as instalações dos quadros. Só temos a agradecer”, disse o artista.

“Para nós é sempre um prazer colaborar com a cultura do nosso estado, e transformar a prefeitura num instrumento de difusão da arte é mais prazeroso ainda. Pude observar as pessoas apreciando e perguntando sobre as obras. É muito bom mesmo ver a sociedade e os nossos colaboradores tendo acesso a esse conteúdo. O Espaço estará sempre à disposição da população e aberto para outras exposições”, disse Sônia Fernandes, chefe de Gabinete da PMS.

O Projeto segue, de forma itinerante, percorrendo outros municípios. Em Santana, a exposição acontecerá até 30 de outubro; em Mazagão, ocorrerá no período de 03 a 13/11, na Escola D. Pedro; e em Macapá, ocorrerá no período de 15 a 24 de novembro, na Escola Estadual Antônio Pontes.

Espécies em extinção que compõem a exposição:
1 – Arara-canindé: ave muito importante para as comunidades indígenas;
2 – Gavião-real: é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo;
3 – Garça-branca-grande: é a mais caçada e pode ser encontrada em todo o Brasil;
4 – Mariposa-imperador: é a maior borboleta do mundo, e em função disso, é bastante procurada por colecionadores;
5 – Pirarucu: é o maior peixe de escama de água doce. Predomina na bacia amazônica e pode chegar até três metros de comprimento;
6 – Arara-azul: é a maior espécie entre as demais aves de seu grupo, mas há poucos exemplares na natureza, devido a capturas clandestinas;
7 – Tartaruga-da-Amazônia: encontrada em lagos e igapós, sua carne muito apreciada como prato exótico, é muito procurada por caçadores;
8 – Onça-pintada: felino que dispensa apresentação, seu couro é bastante apreciado por colecionadores;
9 – Papagaio-verdadeiro: seu maior predador é o homem, que o aprisiona e depois o domestica.
10 – Tucano-toco: por ter sua plumagem brilhante e seu bico multicolorido é presa fácil e bem apreciado por colecionadores europeus. Encontrado em bandos na floresta amazônica.

Quem é Gibran Santana?
José Antônio Santana Rosa nasceu no dia 12 de janeiro de 1966, no distrito da Fazendinha, mas foi como Gibran Santana que logo cedo identificou-se com o universo das artes plásticas e seguiu carreira.

Gibran frequentou o curso de Belas Artes, em Belo Horizonte, nos meados dos anos 80. Foi professor de artes e em seguida assumiu a direção da Escola de Artes Cândido Portinari, em Macapá, no período de 1997 a 2002.

Nas viagens internacionais, o artista expôs na Guiana Francesa, em Martinica e em Guadalupe. Além das exposições, trabalhou em uma dessas viagens o projeto de um monumento em concreto armado, em frente ao Centro Cultural Zephyr, que se tornou um marco histórico da semana cultural franco-amapaense em Caiena, no ano de 2000.

Gibran Santana atuou também no carnaval amapaense, preparando alegorias para escolas de samba como: Piratas da Batucada, Solidariedade, Boêmios do Laguinho, Bloco Mancha Negra e carros alegóricos em Caiena, para os brasileiros que ali residem, na chamada “A Grande Parada Carnavalesca” ou “Carnaval da Guiana”.

Atualmente, formado como bacharel em Direito, segue atuando como profissional das Artes Visuais e teve seu trabalho reconhecido ao ser contemplado em edital gerido pela Secult e promovido pela Lei Aldir Blanc no Amapá.


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