Nota 10

Banda Doce Mel retorna aos palcos após 10 anos e lança novo álbum

Álbum intitulado “O Fenômeno do Amapá” traz a essência do calypso e parcerias com artistas relevantes na divulgação do ritmo.


Lana Caroline
Da Redação

 

Tendo a banda Calypso como inspiração, em 27 de dezembro 2001 surgia a banda amapaense Doce Mel, estrelando Diego Rocha, há época com apenas 15 anos. Com menos de um ano, o grupo ficou bastante conhecido no cenário artístico regional, do ano seguinte.

Com muitos sucessos e prêmios recebidos por diversas músicas, letras e viagens para Guiana Francesa, representando o Amapá e o Brasil, em 2010 a banda pausou os trabalhos pela falta de incentivos financeiros. Foi quando Diego, vocalista da banda, iniciou os estudos de medicina na Bolívia.

“Durante dez anos levamos a Banda Doce e Mel aos palcos da região Norte e da Guiana Francesa. Apesar do sucesso, faltou apoio. Chegou um momento em que decidimos parar porque era tudo muito difícil. Sair do estado era muito caro, principalmente, com doze pessoas. Foi aí que decidimos parar tudo”, disse Diego, durante o programa Luiz Melo Entrevista (Diário 90,9 FM) desta sexta-feira (17).

Passados dez anos, a banda se juntou novamente para arrecadar valores e ajudar a esposa de um dos integrantes da Doce Mel, que estava com câncer. Diego conta que na época de grande sucesso do grupo, não existiam redes sociais para divulgar os trabalhos, mas que após esse show beneficente, muitas pessoas os conheceram.

“Resolvemos nos reencontrar e fazer um show beneficente para ajudar a esposa do nosso produtor musical. Antes, não existiam redes sociais e as pessoas não nos conheciam, mas quando terminamos esse show vimos que tínhamos alcançado rapidamente 65 mil visualizações. Isso nos deixou muito felizes e, então, nos juntamos à empresa Pro-Live e começamos a produção de alguns clipes musicais e agora estamos de volta”, disse o vocalista.

Atualmente, Diego reside na Bolívia, é formado em nutrição, técnico em enfermagem, odontologia e, cursa medicina, porém, consegue conciliar a vida pessoal e profissional. Para ele, a jovialidade foi o ponto crucial para o afastamento dos palcos.

“Eu acredito que naquela época éramos muitos jovens. Eu comecei a carreira com 15 anos, mas a ideia era mostrar trabalho. Cantar pra mim é um hobby e nunca tive que me sustentar através da música. Depois de 10 anos, quando eu subi nos palcos, eu senti como se fosse a primeira vez cantando e foi algo mágico, surreal”, disse.

A Banda Doce e Mel agora divulga seu terceiro CD, intitulado “O Fenômeno do Amapá”, trazendo a essência do calypso e parcerias com artistas relevantes na divulgação do ritmo.


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