Nota 10

Banzeiro do Brilho de Fogo sai pelas ruas em seu último cortejo de 2018

O Banzeiro do Brilho de Fogo comemora neste mês de dezembro 5 anos de criação e já se tornou uma das maiores expressões da Cultura Popular do Amapá.


A tarde de domingo, 16, foi de muita alegria e diversão para centenas de brincantes do Banzeiro do Brilho de Fogo, que saiu em cortejo pelas ruas e avenidas de Macapá, encerrando suas apresentações de 2018. O prefeito Clécio Luís acompanhou o trajeto, que partiu das proximidades da Fortaleza de São José de Macapá rumo à Praça Floriano Peixoto, e falou das melhorias que vêm sendo feitas para fortalecer e alavancar cada vez mais o coletivo.

“Este é o 4º ano consecutivo que participo do cortejo, que encerra mais um ano. Um ano que foi muito especial para todos os banzeiros, pois conseguimos retomar as oficinas chegando até Oiapoque com esse trabalho. Próximo ano, apostaremos ainda mais com a promoção de oficinas para conquistar novas pessoas, mais batuqueiros, mais músicos, novas açucenas, para que, daqui a dois anos ou mais, ele continue a existir e fazer essa difusão da nossa cultura popular de rua do Marabaixo e batuque”, disse. 

Esse foi um dos três percursos que o Banzeiro faz em cortejo ao alongo do ano. As outras ocorrem em fevereiro, no aniversário da cidade, em junho, durante a programação do Macapá Verão, e em dezembro, o mês de aniversário do grupo. “Um dos nossos objetivos é unir famílias, justamente porque o Marabaixo traz essa tradição das famílias afrodescendentes que vieram ao Amapá e desenvolveram essa cultura, que é muito importante para o nosso estado”, ressaltou o coordenador de Cortejo do Banzeiro, Ricardo Iraguany.

Centenas de jovens, adultos, crianças e senhoras participam do coletivo, que, a cada nova apresentação, ganha novos adeptos, ajudando a manter a tradição. Dona Maria José Mota, 70 anos, integra o Banzeiro desde sua criação e falou da satisfação em participar do grupo. “É uma alegria que não sei explicar, é uma mistura de sensações, um ritmo que penetra no corpo da gente e contagia de uma maneira inexplicável. São cinco anos participando e a cada nova apresentação é uma emoção diferente”, garantiu.

 


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