Nota 10

Biblioteca comunitária de Campina de São Benedito, distrito de Macapá, ganha sede própria

A Biblioteca Semente Viva ganhou nova sede após 12 anos de atuação e engajamento comunitário.


A ONG Vaga Lume, que há 20 anos trabalha com gestão de bibliotecas comunitárias em regiões rurais da Amazônia, acaba de dar um grande passo junto à comunidade de Campina de São Benedito, distrito de Macapá, estado do Amapá. A biblioteca Semente Viva ganhou nova sede após 12 anos de atuação e engajamento comunitário.

Inicialmente, as bibliotecas da Vaga Lume são implementadas em espaços que a comunidade já possui, podendo ser, por exemplo, dentro de uma escola pública. Conforme a biblioteca vai se fortalecendo pela gestão comunitária e o empenho dos voluntários, ela ganha um espaço exclusivo, construído para ser a sede própria. A comunidade de São Benedito já havia construído uma primeira unidade com voluntariado e recursos dos próprios comunitários. Agora, com a ajuda da Vaga Lume e do Prêmio Itaú-Unicef, foi possível fazer uma nova sede.

“A Vaga Lume veio realmente como uma luz. Desde a chegada dos primeiros livros, há 12 anos, o impacto nas crianças e adolescentes tem sido muito grandes”, diz a educadora Alice Palmerim, que faz parte da biblioteca desde o início.

“No contexto amazônico, a leitura de qualidade se insere como um fator determinante na formação de cidadãos globais. O projeto da Vaga Lume trabalha também o desenvolvimento de competências socioemocionais e incentiva o acolhimento do público juvenil pela biblioteca, comunidade e escola”, diz Lia Jamra Tsukumo, Diretora Executiva da Vaga Lume.

Das 86 bibliotecas que a Vaga Lume implantou na Amazônia, seis estão em Macapá. Foram 8.671 enviados, 1.531 pessoas impactadas e 257 mediadores de leitura formados. Atualmente o projeto conta com 50 voluntários ativos na região.

 

Sobre a Vaga Lume

Criada há 20 anos, a Vaga Lume está presente em 22 municípios da Amazônia Legal, com 86 bibliotecas comunitárias e 5 mil mediadores de leitura formados. O seu propósito é empoderar crianças de comunidades rurais da Amazônia por meio da leitura e da gestão de bibliotecas comunitárias, promovendo intercâmbios culturais com a leitura, a escrita e a oralidade para ajudar a formar pessoas mais engajadas na transformação de suas realidades.


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