Nota 10

Carnaval 2020: Maracatu da Favela contará a história do povo Tucuju

Enredo ‘Solos Férteis de Imensos Tesouros que Brilham como Fogo no Extremo Norte do Brasil’, foi escolhido para buscar o décimo título do Carnaval.


Para dar vida ao enredo “Solos Férteis de Imensos Tesouros que Brilham como Fogo no Extremo Norte do Brasil”, o Grêmio Recreativo Maracatu da Favela trabalha em ritmo de “últimos dias para o desfile”, e uma equipe de profissionais se desdobra para que as alas, alegorias, pontos técnicos e destaques estejam prontos para o grande desfile. No barracão da Cidade do Samba, o carnavalesco Sandro Macapá está à frente da confecção das alegorias, que irão sustentar a argumentação do enredo. Soldadores, estilistas, aderecistas, designer, coladores, aos poucos materializam o sonho do carnaval da verde e rosa.


A escola tradicional da antiga Favela, hoje bairro Santa Rita, fará um desfile que contará a história do povo Tucuju e os fatores que influenciaram em sua formação, da natureza às religiões, enaltecendo as riquezas minerais e o raro beija-flor brilho-de-fogo, que escolheu o Amapá como ninho e lar. Sem esquecer a própria história, Maracatu mexerá com o coração dos apaixonados pela verde e rosa e entrará na avenida emocionando e chamando a comunidade para cantar junto depois de quatro anos sem desfile.


O enredo permanece o escolhido para 2016, mas o samba ganhou uma nova versão, de autoria do carioca Fadico da Tijuca e Ralfe Ribeiro, que se dedicaram às pesquisas para desenvolver com maestria a obra. O carnavalesco Francisco Chagas, falecido em 2015, é lembrado com carinho merecido e ganhou uma homenagem especial no samba, em mais uma passagem saudosa do enredo. O samba será levado por uma equipe de seis intérpretes, sendo que o oficial é o “Carioquinha”, amapaense que se profissionalizou no Rio de Janeiro e voltou para Macapá para cantar o samba de empolgação e assumir a função na Maracatu.


Maracatu desfila no segundo dia, 22 de fevereiro, com aproximadamente 1 mil brincantes, distribuídos em dez alas, mais as alas coreografadas, das baianas, bateria, de passistas e velha guarda. A Bateria Surfista, sob o comando do mestre Mistura Fina, vem com 180 ritmistas e traz como rainha a sambista da Favela Nalva Alencar.


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