Consciência Negra: tradicional Missa dos Quilombos celebra ancestralidade e resistência
Grupos de capoeira abriram as apresentações, seguida pelo rufar dos tambores e grupos tradicionais de marabaixo e muito batuque em homenagem póstuma às personalidades negras.
Com o tema ‘Ancestralidade e Resistência’, a Missa dos Quilombos, realizada em celebração ao Dia da Consciência Negra, foi recheada de elementos de religiões de matriz africana e ritos católicos em programação realizada na União dos negros do Amapá (UNA).
Grupos de capoeira abriram as apresentações, seguida pelo rufar dos tambores e grupos tradicionais de marabaixo e muito batuque em homenagem póstuma às personalidades negras. Padre Paulo Roberto presidiu a celebração e destacou a importância da missa em período pandêmico. “Hoje é um dia de celebração, recordação e saudades pelos que se foram”, pontuou o sacerdote.
“A Missa dos Quilombos é um momento de expressão da fé do povo negro e, ao mesmo tempo, de resistência frente à intolerância e ao preconceito vividos diariamente. Ficamos felizes em apoiar um evento de tamanha magnitude e importância para nossa cidade”, finaliza a diretora-presidente do Improir, Maria Carolina.
Após a missa, houve o ofertório com frutas e banho de cheiro, além de comunidades tradicionais apresentaram-se com grupos de marabaixo. O evento segue até 2 de dezembro em comemoração ao Dia Nacional e Estadual do Samba, com exposições de artes plásticas, venda de comidas típicas, Feira Afro Empreendedora e apresentação de comunidades.
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