Coral do Tribunal de Justiça do Amapá completa 30 anos de criação neste dia 30 de junho
Ao longo dessas três décadas, o Coral do TJAP marcou a história do Tribunal de Justiça e da arte musical amapaense, abrilhantando diversos eventos de caráter social, cultural ou religioso

O Coral do Tribunal de Justiça do Amapá foi oficialmente criado em 30 de junho de 1995, pela Resolução 012/1995. Em 18 de dezembro daquele ano, sob regência do maestro Gilberto Antônio de Oliveira, o coro fez sua primeira apresentação no Fórum Desembargador Leal de Mira. O momento especial de estreia abrilhantou a confraternização de magistradas, magistrados, servidoras, servidores, promotores, promotoras, advogadas e advogados, que puderam apreciar em seu repertório canções como o “Sineiro da Matriz”, “Edelweiss”, “Meu Limão, Meu Limoeiro”, “Sobre o Arco Íris”, “Noite Feliz”, dentre outras obras. A partir daquele evento, o coral se fez indispensável em diversos outros momentos importantes do TJAP.
Em seu regimento, trazia como objetivo “difundir e estimular a prática do canto coral em todos os seus gêneros e formas, por meio de apresentações em igrejas, colégios, centros sociais, festivais, encontros regionais, nacionais e internacionais de coros. Também é objetivo do Grupo Coral do TJAP dinamizar a vida musical da cidade, através da oferta de concertos e recitais para o grande público, em teatro e praças públicas. Quer também promover o estudo de obras da literatura musical nacional e universal, bem como da música popular e do folclore brasileiro, dentro da comunidade de serventuários da Justiça”.
Na época de sua criação, os jornais destacavam que “para ingressar no grupo, magistrados e serventuários devem possuir qualidades e pendores artísticos indispensáveis para um bom corista, além de condições necessárias à harmonia, integração, equilíbrio e fraternidade que devem caracterizar o grupo. Esses fatores são essenciais à vida e ao bom relacionamento grupal”.
Todavia, com o passar do tempo o coral abriu-se, não sendo mais pré-requisito o pertencimento à comunidade judiciária. Desse modo, a formação musical pôde ser ampliada, proporcionando o desenvolvimento de novos talentos e mantendo o grupo periodicamente renovado com a chegada de novos membros, inclusive, das crianças e adolescentes, tornando possível a montagem de espetáculos com coros infantojuvenis.
A escolha e a execução do repertório demonstram o compromisso da equipe com a valorização da arte e o aprimoramento do gosto estético por meio do contato com obras musicais de compositores do passado e do presente, internacionais e regionais, sejam eles de formação erudita ou popular.
Para além de sua finalidade integrativa, que conecta servidores da Justiça e a comunidade em geral, o Coral do TJAP propicia vivência e conhecimento cultural, estimula o desenvolvimento de valores pessoais e interpessoais. Mais que uma simples extensão cultural na área da música, os integrantes do coral levam aos seus ouvintes mensagens positivas, de incentivo à reflexão, ensejando a construção de uma sociedade mais justa, solidária e humana, onde a harmonia social esteja tão afinada quanto a harmonia musical.
Ao longo dessas três décadas, o Coral do TJAP marcou a história do Tribunal de Justiça e da arte musical amapaense, abrilhantando diversos eventos de caráter social, cultural ou religioso, fossem eles promovidos pelo TJAP ou por outras entidades públicas ou privadas. O coro do judiciário fez-se presente em momentos festivos, eventos, inaugurações, solenidades, casamentos comunitários, missas, cultos, dentre outros. Com as Cantatas Itinerantes, realizadas a partir de 1999, o grupo levou sua musicalidade a públicos diversos, presentes nas praças, teatros, igrejas, asilos, hospitais, penitenciária, shoppings, bancos, dentre outros.
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