Documentário ‘A pele que se lê’ será lançado nos canais digitais
Exibição começa nesta quinta-feira, 28, no Museu Sacaca, com disponibilidade em canais digitais

O protagonismo de pessoas negras na luta por respeito e valorização e os caminhos percorridos para superação é o tema do documentário ‘A Pele que se lê’, um registro em audiovisual produzido no Amapá, que narra histórias de pessoas que viveram ou ouviram dos antepassados casos de sofrimento por ser negros, suas conquistas e sucesso. O documentário será lançado nesta quinta-feira, 28, no Museu Sacaca, e estará disponível em canais digitais.
Oito personalidades
Amapaenses são os personagens do filme. O professor e compositor Francisco Lino da Silva; a magistrada Elaiyne Cantuária; o pesquisador e professor José Carlos Tavares; a pedagoga e escritora Esmeralda Santos; a servidora pública e ex-deputada estadual Cristina Almeida; a professora universitária Piedade Videira; o médico Nicodemos Neto; e o padre e presidente do Instituto Joel Magalhães, Paulo Roberto Matias.
O filme é baseado em uma música de Rambôlde Campos e Zé Miguel, que em versos delicados e sutis cantam por respeito como humanos, igual a todos. Com depoimentos sensíveis, respaldados na vivência de cada um dos personagens, os entrevistados, com muita autenticidade, emoção e realismo, revelam o racismo e as batalhas de gerações em meio ao preconceito, humilhações e julgamentos por serem negros, e o quanto a resiliência e força os mantiveram de pé, cabeça erguida para vencer na vida, cada um dentro de suas áreas de atuação.
“São oito versões inspiradoras, histórias de vida de muita luta e conquistas, que são contadas com sentimentos e emoções afloradas, da guinada que mudou o rumo destas vidas, e que o resultado é de orgulho e vitória”, cita o diretor e roteirista Thomé Azevedo.
A Pele que se lê é um filme produzido com o amparo da Lei Paulo Gustavo, edital nº 14/2023, e executado pelo Instituto Sumano, com recursos do governo federal. O Governo do Estado do Amapá (GEA) é parceiro da produção. Rambôlde Campos é o produtor executivo do projeto, que conta com o roteiro e direção de Thomé Azevedo.
O filme será exibido no lançamento que terá ainda a apresentação cultural dos músicos Osmar Júnior, Beto Oscar, Helder Brandão e Rambôlde Campos.
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