Nota 10

‘É mostrar a beleza da nossa arte indígena para o mundo’, diz artesã na 54ª Expofeira do Amapá

Julisan Santos, de 20 anos, da etnia Galibi-Maworno, veio da terra indígena Uaçá, no município de Oiapoque. Ela comentou que veio empreender pela primeira vez no maior evento de negócios da Amazônia


 

Dos cocares aos colares e brincos de animais coloridos, Juliana Santos, de 20 anos, da etnia Galibi-Maworno, fatura nas vendas na 54ª Expofeira do Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha. A jovem veio da terra indígena Uaçá, no município de Oiapoque, ela comentou que expor os artesanatos no evento é uma oportunidade de mostrar para milhares de pessoas a arte indígena além dos territórios.

 

 

“É a primeira vez que venho expor meus produtos, trabalho com artesanato desde que eu me entendo por gente. Para mim, está sendo uma ótima experiência participar desse evento, porque é uma forma de mostrar a beleza da nossa arte indígena para o mundo”, destacou a jovem.

 

A 54ª Expofeira do Amapá está sendo um corredor potente da movimentação econômica do estado. Além disso, durante os nove dias, a programação tem proporcionado trocas de experiência e conexões socioculturais únicas. Posto isso, o evento também é um reflexo das potencialidades, da valorização e da desconstrução de estereótipos sobre como são as reais vivências de quem mora no norte do estado mais preservado do Brasil.

 

As comercializações acontecem na Maloca dos Povos Indígenas próximo ao Açaiódromo, ao lado do espaço dos Povos Ancestrais, Palco 3. O horário de funcionamento é das 17h às 23h40. Durante a programação, as equipes da Secretaria de Estado Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), também disponibilizam degustação das tradicionais bebidas: caxixi, caxiri, sacura e aluá, além dos beijus de farinha. Além disso, espaço conta com as pinturas corporais feitas pelos Tiriyó e Kaxuiana, etnias vindas do Norte do Pará.

 

 


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