Nota 10

Elísia Congó diz que Encontro dos Tambores fará a melhor apresentação de todos os tempos

Evento chega à trigésima versão com tema ‘O tambor que nos une’ para definitivamente unir marabaixo, batuque, reggae, zimba, sairé, mulheres pretas na percussão, hip-hop e capoeira 


 

Douglas Lima
Editor

 

Coodenadora geral do 30º Encontro dos Tambores, Elísia Congó, controvertida como sempre, na manhã desta terça-feira, 11, esteve anunciando o evento no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), antecipando que com o tema ‘O tambor que nos une’ mais do que nunca haverá uma união entre marabaixo, batuque, reggae, zimba, sairé, mulheres pretas na percussão, hip-hop e capoeira.

 

Congó louvou a comunidade afrodescendente do estado por ter conseguido tomar conta e usar o Centro de Cultura Negra do Amapá, através da União dos Negros do Amapá (UNA). Ela fez o registro considerando que o espaço no bairro Laguinho passou muito tempo como que abandonado.

 

 

“Hoje, não tem um dia sequer em que o Centro de Cultura Negra fique sem atividades; é aberto diariamente para a comunidade, visitantes e turistas que queiram conhecer a vida dos pretos do Amapá”, propagandeou a coordenadora geral.

 

Elísia Congó informou que no Encontro dos Tambores deste ano haverá a novidade de apresentações artísticas nacionais e internacionais. Ela disse que negociações estão sendo feitas e que tão logo contratos sejam fechados as atrações serão anunciadas, além das locais.

 

A coordenadora apontou o Encontro dos Tambores como o maior evento cultural do estado do Amapá, realizado no Mês da Consciência Negra, conseguindo atrair, diariamente, público de mil pessoas no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos.

 

 

Grupos de marabaixo, batuque, zimba, sairé, capoeira, hip-hop, reggae e de povos tradicionais são apresentados durante a programação, além de palestras, rodas de conversa e workshops abordando temas como a história do negro e a importância da cultura negra na sociedade.

 

O evento, que em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, tem a apoteótica Missa dos Quilombos, ainda fomenta o conhecimento com capacitações e oficinas de gengibirra, percussão, edição de vídeo e fabricação de caixa de marabaixo, bem como workshops com a participação de alunos de seis escolas estaduais.

 

Iniciativas como galeria permanente de mestres e mestras, exposição fotográfica, corrida da consciência negra e a Caminhada Zumbi e Dandara estarão ressaltando o combate ao racismo, a fim de fortalecer a história, ancestralidade e cultura do povo negro do Amapá.

 

A Missa dos Quilombos é o ponto alto da festividade, contando com representantes de diversas religiões e crenças, com o objetivo de combater a intolerância religiosa e promover a paz, a fraternidade e igualdade na sociedade amapaense.

 

Serão escolhidos, através de concursos, O Mais belo Negro e a Mais bela Negra do Amapá, e também a Miss Diversidade. Cada vencedor terá prêmio de cinco mil reais.

 

Elísia Congó, no programa de rádio, ainda destacou que o tambor representa a unidade do povo preto, e que no Encontro dos Tambores de 2025 todas as comunidades e expressões artísticas e culturais vão entregar a melhor apresentação de todos os tempos.

 


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