Em 10 dias de funcionamento após inauguração, Biblioteca Elcy Lacerda registra mais de mil atendimentos
O fluxo intenso confirma a força do equipamento público e o interesse da população por atividades que vão além da leitura tradicional
A Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, recém inaugurada pelo Governo do Amapá, voltou a pulsar como um dos principais pontos de encontro cultural de Macapá. Em apenas dez dias de funcionamento, o movimento já impressiona servidores e frequentadores. O público tem ocupado cada espaço, comprovando que a leitura, a arte e a convivência seguem como necessidades vivas na rotina da cidade.
Além da busca por livros, três ambientes despontam entre os mais procurados: a sala de espetáculos Multivozes, que retomou sua agenda artística com apresentações, encontros e ações formativas; o setor de literatura infantojuvenil, sempre movimentado por estudantes e famílias; e a Gibiteca, que rapidamente se tornou parada obrigatória para fãs de quadrinhos e novos leitores.
A professora, escritora e contadora de histórias Genivalda Brasil recebeu alunos da Escola Estadual Araçary Corrêa Alves no setor infantojuvenil, onde apresentou o livro de sua autoria, Val e Dil.
“Eu sou professora há 37 anos, já dei aula para todas as idades e hoje, como contadora de histórias, confesso que é muito renovador estar em um espaço como este. É acolhedor, colorido e encantador. Foi minha estreia aqui e quero voltar mais vezes. O Governo está de parabéns por pensar em cada detalhe. Essa sala, desse jeito, não tem como não amar”, destacou a docente.
Segundo a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli, o retorno vibrante do público reforça a importância da biblioteca como centro de convivência, aprendizagem e criatividade. A expectativa é de que a procura continue crescendo nas próximas semanas.
“Esses primeiros dias mostram que a população abraçou de verdade a nova fase da Biblioteca Elcy Lacerda. Ver pessoas circulando pelos espaços, participando das atividades e redescobrindo a leitura, a arte e o encontro é extremamente simbólico para nós. A biblioteca foi pensada para ser viva, aberta e diversa e é exatamente isso que estamos testemunhando. Nosso compromisso é seguir fortalecendo esse ambiente de criação, educação e convivência, para que cada vez mais amapaenses se sintam parte deste espaço”, declarou a secretária.
Inaugurada no dia 26 de novembro, a biblioteca passou por um processo abrangente de modernização, que envolveu acessibilidade, tecnologia, preservação patrimonial e criação de novos espaços de pesquisa, estudo e convivência. A biblioteca agora opera sob um novo conceito, voltado a integrar leitura, patrimônio cultural e experiências interativas.
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