Nota 10

Em tons vibrantes, exposição no Bioparque realça a natureza amazônica

Mostra de artes visuais conta com mais de 50 obras; Mostra segue até domingo (8), na maloca da trilha central.


Cultura indígena, aves de diversas espécies e paisagens naturais do Amapá, registradas em telas e fotografias, integram o acervo de artes visuais da Galeria de Artes Samaúma, disponível no Bioparque da Amazônia até domingo (8). A exposição conta com mais de 50 obras de 23 artistas plásticos e fotógrafos. A mostra é realizada das 9h às 16h, na maloca da trilha central do parque.

As obras em tons vibrantes, frios e terrosos, traçados de diferentes técnicas, mostram as diversidades culturais e o talento dos artistas locais. Uma oportunidade para a arquiteta Verônica Mendes de Paula, de 30 anos, conhecer culturalmente as belezas da Amazônia. De férias em Macapá, a visitante da região sudeste do Brasil, se encantou com a multiplicidade da mostra.

 

‘’Estou em Macapá visitando uma amiga. Nós trabalhávamos juntas em Belo Horizonte. Nosso país é muito vasto e pude conhecer mais um pedacinho, que culturalmente é bem diferente. Com a exposição vi o Amapá, ainda mais neste parque que é um lugar bem cuidado’’, destaca a arquiteta.

 

Já no campo das fotografias, as imagens refletem o que temos de mais belo na região norte. Trabalho este produzido há 20 anos pelo fotógrafo Aluízio Cardoso, da Galeria Samaúma. Amante da natureza e observação de pássaros, ele trouxe para o Bioparque uma foto especial imprensa em tecido.

 

‘’Sou apaixonado pelo meio ambiente e até abasteço bancos de imagens americano, com fotografias da Amazônia. A foto do beija-flor tem uma história, foi produzida no Cupixi, na Serra do Navio. Passei uma semana atrás desse pássaro até chegar o momento perfeito. Hoje a imagem está em tecido canvas e parece uma obra de arte’’, detalha o fotógrafo.

 

Outro entusiasta da natureza e de paisagens é o fotógrafo Eude Rocha, que ofereceu à exposição no parque uma dose dos 24 anos de trabalho. ‘’Tem foto da Orla do Santa Inês, por do sol no Curiaú, da Mina 12 de Serra do Navio, do Parque Arqueológico do Solstício de Calçoene, de Itaubal e até do interior de Chaves, no Pará’’, exemplifica.


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