Nota 10

Feirante concretiza sonho de infância e publica o seu primeiro livro de poesias

Francisco Frota iniciou a produção literária aos 11 anos de idade por inspiração de uma professora e agora teve seu talento reconhecido por uma editora de São Paulo. Lançamento do livro “Amor Para Sempre” ocorrerá na próxima sexta-feira (18) na Feira do Peixe no Bairro Perpétuo Socorro, em Macapá


Peixeiro desde criança seguindo os passos do pai, Francisco Frota lança na próxima sexta-feira (18) o seu primeiro livro de poesias. “Amor Para Sempre” é uma coletânea de 80 poesias, selecionadas entre mais de 300 trabalhos que produz desde os 11 anos de idade. A publicação da obra só foi possível graças ao interesse de uma editora de São Paulo que reconheceu o talento do poeta, que segundo ele próprio despertou para a poesia por influência e inspiração de uma professora do antigo curso primário.

O poeta-feirante, não exatamente nessa ordem, falou na manhã desta sexta-feira (11) sobre o livro no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) e por sugestão do apresentador do programa concordou em fazer o lançamento da obra durante a manhã no próprio local de trabalho, na Feira do Peixe no Bairro Perpétuo Socorro, em Macapá: “A sugestão é saudável, muito original, por isso vamos fazer esse evento parte da manhã e compartilhar com mais pessoas, com todas as pessoas”, entusiasmou-se.

Nascido em Almeirim e, apesar de ainda jovem, pai de uma prole (14 filhos) tão grande como é sua inspiração, Chico Frota como ele é conhecido contou como despertou para a poesia: “Foi um dom dado por Deus e que brotou aos 11 anos de idade por inspiração e influência de uma professora do meu curso primário, que na época sempre falava muito de poesia, declamava e aquilo ia me encantando; ela tinha um namorado que era escritor e morava em Belém, isso nos ano 1980, 1981, e a partir dali graças a Deus a poesia passou a tomar conta da minha vida”.

Declamador de mão cheia e com a voz empostada digna de um bom locutor, Chico Frota declamou duas poesias inseridas em sua obra; a primeira relatando a saudade da personagem do Brasil quando morava no exterior, com forte identidade com o estilo de Gonçalves Dias, que conforme revelou é o seu favorito: “Assim dizia o poeta ao seu amigo estrangeiro, ah quanta saudade do meu solo brasileiro e da minha amada terra natal…”. A outra no encerramento da entrevista, relatando a grande diferença entre a vida pretérita com o uso da carroça, da lamparina e do pote, por exemplo, e a realidade contemporânea, com o advento dos avanços tecnológicos.


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