Nota 10

Festival Povos da Floresta chega a Macapá com shows musicais e exposição de artes e economia criativa

Projeto itinerante já esteve nos estados de Rondônia e Roraima, e do Amapá seguirá ao Pará, depois à Brasília, dando visibilidade a todas as formas de talento da região norte do país


 

Douglas Lima
Editor

 

Projeto de iniciativa da Oscip Centro de Inovação da Amazônia Rioterra, o Festival Povos da Floresta fará um pit stop, a partir do dia 18, em Macapá, para depois seguir a Belém e Brasília, onde será finalizada a temporada itinerante da iniciativa que faz intercâmbio de expressões, saberes, tradições e cultura da região Norte, e dá visibilidade a todas as formas de talento, criações e mestria.

 

O Festival Povos da Floresta, que já passou por Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), é apresentado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Cultural, com apoio da Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura, e realização do Ministério da Cultura e do governo federal. No Amapá o evento tem apoio do governo do estado por meio da Secretaria de Cultura.

 

Para divulgar o Festival, na manhã deste sábado estiveram no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9) o curador da etapa Amapá, indígena Caripune Yermollay, e Mônica Carnieto, que coordena a exposição que expressa o protagonismo e riqueza dos povos originários da Amazônia.

 

 

Mônica Carnieto mostrou que o norte do Brasil é impressionantemente multiculturalista. Ela comparou o que viu em Rondônia com o que viu em Roraima, e agora no Amapá. “Apesar de estarmos na mesma região, as referências mudam de um estado para outro. É uma cosmogonia. As histórias são outras, completamente diferentes, apesar de estarmos no mesmo lugar”, observou a coordenadora.

 

Caripune Yermollay, por sua vez, registrou que estudo antropológico realizado recentemente descobriu grande influência dos indígenas da Guiana Francesa nos existentes no município de Oiapoque. Segundo ele, os indígenas do norte do Brasil também têm influências dos povos andinos.

 

O Festival Povos da Floresta, em Macapá, será realizado em dois locais: no Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido Portinari e no Trapiche Santa Inês. Na popular Escola Cândido Portinari haverá a exposição de artes visuais, audiovisual e economia criativa, do dia 18 próximo até 18 de janeiro.

 

No dia 20, os sons e vozes do Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Rio Grande do Norte serão apresentados no Trapiche Santa Inês. Lá se estarão Raízes do Bolão, Afro Criaú, Oneide Bastos, Senzalas, Nilson Chaves, Brenda Melo, Alan Gomes e dona Onete. No domingo a DJ Carol Tucuju, Povo Arara, Zé Miguel e Euterpe, Fineias Nelluty, Pretogonista, Patrícia Bastos, Marrecos Land, Aíla, Gabriê, e Juliana Linhares.

 

Em 21 de dezembro, também no Trapiche Santa Inês, estarão DJ Carol Tucuju, Povo Arara, Zé Miguel e Euterpe, Fineias Nelluty e Pretogonista, Patrícia Bastos, Marrecos Land, Aíla, Gabriê e Juliana Linhares.

 


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