Nota 10

Ganhador de prêmio na TV, professor reclama da falta de reconhecimento na Unifap

Educador do Amapá participa do “Caldeirão do Huck” e volta com R$ 300 mil para ajudar sua mãe na melhor idade.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O professor de História Geovani da Silva, da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), falou pela primeira vez nesta quarta-feira (21) sobre a experiência de participar de um programa em rede nacional de televisão que testa os conhecimentos dos participantes, o “Quem quer ser um Milionário”, do Caldeirão do Huck, da Rede Globo. E reclamou da falta de apoio da sua própria instituição, após ganhar a quantia de R$ 300 mil.

 

Entrevistado durante o programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9), o educador que é além de historiador é antropólogo, disse que esta é a segunda vez que ganha destaque por seus conhecimentos. “Em 2016 eu recebi um prêmio chamado Rubens Murilo Marques, como uma das cinco melhores práticas de ensino em cursos de licenciatura no Brasil e a Unifap à época também não emitiu nenhuma nota, não houve nada, e dessa vez a mesma coisa, sequer me cumprimentaram pela vitória”, ponderou.

 

Natural de São Paulo, o professor mora há 7 anos em Macapá, após ter passado muitos anos também em Mato Grosso.

 

Para ele, essas inserções positivas como educador do Amapá foram de grande relevância e motivo de muito orgulho pessoal.

 

“Penso que o nome da nossa Universidade Federal do Amapá esteve muito bem representado. Se tornou um destaque no sábado, quando o Quem quer ser um Milionário chegou ao trend topic do Twitter e nos dias que se seguiram a mesma coisa, ou seja, o nome da Unifap e do Amapá foram honrados, então eu penso que é bacana a gente conseguir um espaço desses na mídia, especialmente na Rede Globo, emissora que tem um alcance internacional, sem nenhum exagero”, comentou o professor.

 

Homenagem

Quem assistiu ao programa viu que ele tinha chance de sair com uma premiação até maior, mas decidiu parar de continuar respondendo após garantir a quantia que dizia ter sido a meta a que ele próprio se desafiara a ganhar.

 

“Resolvi parar nos trezentos mil reais até porque como eu disse para o Luciano Huck que a minha fortuna, a minha jornada já estaria encerrada ali na pergunta de número 13”, recordou.


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