Nota 10

Grafiteiros abrem espaço de três meses para mostrar a arte com nuances educativas

Primeira Edição do Traços Circuito de Graffiti acontecerá de 16 de agosto a 13 de outubro.


Douglas Lima
Da Redação

O grafiteiro e arte-educador Éder Pimenta e a grafiteira Débora Ashley anunciaram no início da noite desta quarta-feira, 4, a Primeira Edição do Traços Circuito de Graffiti, evento que de 16 de agosto a 13 de outubro apresentará um conjunto de ações artísticas e educativas como uma alternativa para envolver as artes urbanas que se tateiam em Macapá. O local ainda não está definido.

Acompanhados da assessora de comunicação Jami Gurjão, Éder e Débora informaram que através de articulações entre entidades governamentais e não governamentais, o Circuito de Graffiti propõe práticas de ação, produção, debate, pesquisa e pedagogias artísticas que se pautem nas relações do ser humano com a cidade, tendo como mote condutor o fortalecimento desse circuito de artistas, pesquisadores, professores e estudantes de artes.

Éder informou que o projeto surgiu da junção das ações ‘Bimestre do Graffiti’, da E. E. Predicanda C.A. Lopes, ‘Artesanias de Pesquisa: contar e poetizar a cidade atelier’ do grupo de pesquisa Ensaios de Aula, Visualidades e Poéticas Sociais (Unifap), ‘Muro Vivo’, que é uma ação articulada exclusivamente por artistas urbanos e espaço cultural ‘Casa Viva’.

Ao longo dos três meses do evento, as somas das iniciativas apresentadas serão distribuídas para um público múltiplo na programação, com a proposta de acionar artistas para intervenções urbanas como graffiti e lambe, promover debates, realizar oficinas e ações políticas dentro do circuito alternativo das artes, conduzir ações educativas na rede pública de ensino básico, bem como oferecer ao público os eixos de pesquisas acadêmicas sobre a cidade e Arte. O objetivo é tornar ações isoladas conjuntas, buscando a promoção regional de uma rede coexistente.


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