Nota 10

Grupo Zimba Cultural retorna aos holofotes após dois anos de paralisação

Agremiação, que existe há 20 anos, promove o resgate e a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social.


Há 20 anos realizando um vitorioso trabalho de resgate e inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social no Amapá através da cultura e da arte, inclusive com a descoberta de inúmeros talentos, após dois anos de paralisação, o Grupo Zimba Cultural retorna aos holofotes neste sábado, a partir das 14h, no Barracão da Tia Zefa, localizado na esquina da Avenida Piauí com a Rua São Paulo, bairro Pacoval.

 

Entrevistada na manhã desta sexta-feira (27) por uma equipe do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) comandado pela repórter Janete Carvalho, as coordenadores do grupos, Suane Brazão e Ana Paula Vilhena falaram sobre a programação que vai marcar o retorno do Grupo às atividades. “Vamos abrir a programação com uma oficina de poesia, com foco na recitação, depois uma roda de conversa seguida com apresentações de Marabaixo, além de comidas, bebidas, artesanato e brechó”.

Ainda de acordo com o Suane, a volta do Grupo homenageia a irmã dela, a ex-modelo e rainha de bateria do carnaval amapaense Suzy Dayane, que foi encontrada morta no banheiro de sua casa na madrugada do dia 17 de outubro de 2016, após retornar de uma festa. Inicialmente o caso foi tratado como suicídio, e posteriormente foi cogitada a possibilidade de ter se tratado de homicídio, mas as investigações não avançaram e o que até hoje não foi solucionado. Quando morreu, Suzy Dayane, que trabalhava como coreógrafa, era rainha de bateria da Escola de Sam Piratas Estilizados e naquele ano foi eleita Musa do Carnaval, a mais Bela Negra e Garota Junina.

 

“Por sugestão da Paula, vamos homenagear a Preta Susy, que morreu tragicamente em 2016, não se sabendo até hoje se foi suicídio ou homicídio; ela morreu com 34 anos após criar o Grupo Zimba e dedicar praticamente toda a sua vida no resgate de jovens em situação de vulnerabilidade social; na época ela também estava numa relação altamente machista, muito opressiva; de qualquer maneira não importa se ela suicidou ou alguém a matou, o importante é que ela merece essa homenagem”, ressaltou Suane.


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