Nota 10

Incluir açaí na alimentação pode ajudar na recuperação pós-covid, explica nutricionista de Macapá

O principal benefício é a quantidade de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam na prevenção de doenças


Quem não gosta de um açaí, não é mesmo? Esse fruto faz parte da cultura alimentar do povo amapaense, sendo uma rica fonte de comercialização e de renda para os trabalhadores que se relacionam com essa atividade. A novidade é que o açaí pode ajudar também no tratamento alimentar utilizado por quem se recupera da Covid-19.

A nutricionista Aline Bentes (CRN7/997) atua na rede municipal de saúde e destaca que o seu principal benefício tem relação com a quantidade de antocianinas, substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam na prevenção de doenças do coração, na redução do colesterol ruim pois é fonte de gorduras insaturadas, no envelhecimento celular, no bom funcionamento do intestino e no fornecimento de energia para o corpo.

Alguns testes vêm sendo realizados para produção de um medicamento com base em substâncias presentes no açaí, mas os estudos ainda se mostram inconclusivos.

Aline Bentes explica que o açaí contém uma quantidade de substâncias cardioprotetoras que direta ou indiretamente ajudam a ter uma boa saúde, uma boa imunidade, e que pode e deve fazer parte de nossa alimentação frequentemente.

 

Mitos
A profissional também esclarece que o açaí não pode ser considerado fonte de ferro como as pessoas acreditam, pois ele tem pouca quantidade desse micronutriente, e que para ser melhor absorvido deve-se adicionar algumas gotas de limão.

O fruto tem nutrientes benéficos para a saúde de quem consome. Com alto valor calórico, tem na sua composição proteínas e minerais. De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), cada 100g de polpa de açaí possui 58 calorias, sendo 6,2g de carboidratos, 3,9g de gorduras insaturadas e 0,8g de proteínas e 2,6g de fibra alimentar.

 

Recomendação
A nutricionista recomenda que o consumo do açaí seja sem açúcar e excesso de farinha. Além de ter o cuidado com a combinação de alimentos industrializados diariamente. “Esses fatores contribuem no desenvolvimento de diabetes e de doenças cardiovasculares, então para quem já tem pré-disposição, o ideal é que seja evitado”, conclui.


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