Nota 10

IX Curta Teatro transforma Macapá em palco da resistência artística

Proposta é fortalecer o teatro independente, fomentar a produção local e democratizar o acesso às artes cênicas


Fotos: Dylan Cavalcante

 

Com entrada gratuita. Promovido pela Cia. Ói Nóiz Akí, com apoio da CEA Equatorial e CSA, o festival. A produção é da Central de Produção Colaborativa – CPC, com realização via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal, CAPTTA e UNA.

 

 

Celebrando os 26 anos do coletivo, o festival reúne entre coletivos e grupos teatrais da Região Norte e convidados, oferecendo ao público uma programação diversa, que inclui espetáculos curtos, oficinas formativas e rodas de conversa. A proposta é fortalecer o teatro independente, fomentar a produção local e democratizar o acesso às artes cênicas.

 

 

“O Curta Teatro é mais que um festival: é um espaço de resistência e formação. Queremos inspirar novas plateias e celebrar a arte como ferramenta de transformação”, afirma Cláudio Silva, produtor e integrante da Cia. Ói Nóiz Akí.

 

Na VI edição (abril/2022), realizada na Praça Chico Noé, o festival contou com espetáculos de teatro, dança e circo, além de oficinas ministradas por Richard Riguetti (Grupo Off-Sina/RJ). A edição marcou também a entrada do Curta Teatro na Rede Brasileira de Festivais de Teatro, ampliando sua visibilidade regional e nacional.

 

 

Espetáculos premiados e regionais que ganharam destaque no festival incluem “Se deixar, ela canta” (Cia. Cangapé), “A mulher do fim do mundo” e “Chica, Fulô de Mandacaru” (Cia. Casa Circo), que posteriormente percorreram circuitos como o Palco Giratório do Sesc.

 

Em 2024, o VIII Festival Curta Teatro (28 de agosto a 1 de setembro) consolidou o formato não-competitivo, com 15 grupos selecionados, atividade formativa e espetáculos convidados como “Espiral brinquedo meu” (PE) e “Super Tosco” (SP), reafirmando a relevância do encontro.

 

 

O evento é viabilizado pela Central de Produção Colaborativa – CPC e conta com patrocínio da CEA Equatorial e CSA por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). A realização tem o respaldo do Ministério da Cultura, do Governo Federal e do Coletivo CAPTTA, com apoio logístico da UNA.

 

Processos/Experimentos Cênicos:

1º DIA – 08/08/2025 (Sexta-feira) 19h

H-Urbanizados – Grupo Âmago

O Espelho – Cia. Os Paspalhões

Escaravelho – A História de um Herói Na Merda – Dkassio Artes e Produções

O Medo e a Culpa – Gabriela Furtado

Papisa Joana – Grupo Jurubebas de Teatro

 

2º DIA – 09/08/2025 (Sábado)

15h

OFICINA: VISAGISMO

Instrutor: Anderson D’Kássio

Carga Horária: 02 Horas

Local: União dos Negros do Amapá – UNA

19h

De Lá de Onde eu Venho – João Uchôa

Turi – Cia Trecos In Mundos

Coração de Papelão – Cia. de Teatro Brinca Rolando

O Rococó do Aleijadinho – Cia. Encena de Teatro

Antimemórias de uma Travessia Interrompida – Iara Piris

3º DIA – 10/08/2025 (Domingo)

15h

RODA DE CONVERSA: PRODUÇÃO PARA TEATRO DE RUA

Instrutor: Tiago Munhoz, Fernando Ávila e Luiz Valente

Carga Horária: 02 Horas

Local União dos Negros do Amapá – UNA

19h

Até o Tucupi – Cia. O Ninho

Lilico Pé de Vento – Cia Primeiro Ato

O Menino e o Cão – AGIR Produções Artísticas

Coisas que Não Dissemos – Mayco As

As Miadas – Arte Performance Delas+ – AP Delas+

 

Espetáculo convidado: SALTIMBEMBE MAMBEMBANCOS, do Grupo Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente/ SP.

 

Saltimbembe Mambembancos reestreou em 2025 para comemorar 20 anos de estrada. Com mais de 500 apresentações ao longo da sua trajetória, o espetáculo representa a linguagem do Rosa dos Ventos e volta comemorando duas décadas com muita força, e boas risadas para celebrar.

 

O trabalho é uma festa popular em que os palhaços se apresentam como artistas saltimbancos, formando uma roda na praça para exibir suas habilidades, músicas e divertir as pessoas. Saltimbembe tem em seu currículo participação em festivais internacionais dentro e fora do Brasil, além de colecionar centenas de prêmios.

 

Essas propostas representam a diversidade de linguagens, territórios e narrativas que fazem do Curta Teatro um dos principais festivais do Amapá.

 


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