Nota 10

João Amorim faz sucesso com o clip “Passa, Tchonga!”

Clip lançado há apenas 7 dias já tem mais de 10 mil visualizações nas redes socais. João Amorim mistura os mais diversificados ritmos temperados com a mucalidade amazônica.


Cantor, compositor e instrumentista, o amapaense João Amorim

Cantor, compositor e instrumentista, o amapaense João Amorim estourou no cenário musical com sua voz afinada e rara sonoridade ao som de guitarradas, marabaixo, baião, batuque, salsa, funk soul, rumba e baladas eruditas, numa diversdidade de ritmos que rompeu as barreiras internacionais consolidando o talento amapaense em vários países.

Com apenas 7 dias de lançamento, o clip da música “Passa, Tchonga”, de sua autoria e em parceria com o também amapaense Paulinho Bastos já registra mais de 10 mil visualizações na internet A produção do clip é assinada por Henrique Santos, pelo o próprio João Amorim e roteiro de Mariana Andrade.

Conforme o artista explicou nesta sexta-feira (09) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), a produção do clip conta também com pesos pesados da música, como Thomé Azevedo, Richard Monteiro e Marcos Martins, entre outros. Tendo como cenário a noite de Macapá, com registros da periferia com seus personagens e peculiaridades, “Passa, Tchonga” agradou em cheio o exigente público europeu.

De acordo com o artista, que iniciou a carreira aos 15 anos de idade por influência da mãe, que estudou na antiga Escola de Música Valkyria Lima, em Macapá, onde ele também estudou. Com essa idade passou a cantar na noite.

Perguntado se tem vontade participar de realitys como o ‘The Voice”, por exemplo, ele disse que sua pretensão é participar de realitys que tenham como foco a música autoral, “que permita defender um conceito de trabalho, acho mais interessante, pois como compositor tenho várias músicas e gostaria de levar o artista completo, não só a voz”, justifica.

João Amorim destaca o trabalho conjunto de vários artistas para a gravação do clip, que foi gestado durante o último processo eleitoral: “Como também faço ‘bicos’ pra garantir a sobrevivência fazendo jingles para políticos e empresa, na época da eleição tive o prazer de trabalhar com uma equipe maravilhosa na campanha do senador Randolfe Rodrigues (REDE), equipe essa que é a nata do áudio-visual; essa equipe está no clip, como o diretor Ely Santos, que agora está em Fortaleza (CE) e o Serginho Oliveira, que também me deu uma força, me aconselhou pra caramba; eu tinha amigos de verdade me ajudando nesse trabalho”.

Perguntado se ainda faz bailes em Macapá, João Amorim disse que sim: “Fiz muitos bailes e ainda faço, como cantor da Banda Brind’s, do meu amigo Venilton Legal; sempre fui muito eclético, cantando ritmos variados; acho que a nossa música regional deveria ser universal, que é cantada em qualquer parte do mundo”,opinou, complementando:

– Nossa música regional tem muito potencial, mas tem que estar aberta para o mundo (…) na noite eu toco e canto de tudo um pouco e vou conduzindo para o regional porque aqui em Macapá eu sinto que as pessoas ainda desconhecem muito o Amapá; é engraçado isso… Começo com Pop, com o Lulu Santos, Djavan, Paralamas do Sucesso, Reagaee e a partir daí tenho terreno para o Zouk, que já sai para o que gosto de tocar a noite inteira, que é Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomen e Joãozinho Gomes; vou levando pra nossa bandaia, tocando Carimbó e outros ritmos; já fui ninchado na música latina e amazônia, e com muito orgulho irei defender essa bandeira; agora estou voltando o meu trabalho totalmente pra isso, porque eu acho que a gente tem que se voltar para um público e depois expandir; e a Amazônia é maravilhosa justamente por isso – destacou.


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