Nota 10

Jornalista Cristina Serra lança, no Amapá, livro que retrata a tragédia da barragem de Mariana

Evento acontece na noite desta sexta-feira na Livraria Leitura, do Amapá Garden Shopping, na Zona Sul de Macapá.


A jornalista e escritora Cristina Serra, paraense com mais de 26 anos de trabalho na Rede Globo de Televisão, lançou nesta sexta-feira (14) na Livraria Leitura, do Amapá Garden Shopping (Zona Sul de Macapá) um livro sobre a tragédia decorrente do rompimento da barragem de Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais (MG) e que deixou vários mortos e um rastro de lama e devastação.

Entrevistada com exclusividade nesta sexta-feira (14) pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), a jornalista lembrou a sua trajetória jornalística, grande parte dedicada à Rede Globo de Televisão, inclusive como correspondente internacional e como integrante da Bancada do Jô por quatro anos.  “Esses 26 anos de Rede Globo foram em duas etapas, a primeira por quatro anos, quando pedi demissão para trabalhar em Brasília no Jornal do Brasil, além de atuar em várias outras publicações de nível nacional; já na segunda etapa fui chamada de volta e fiquei 22 anos ininterruptos, mas recentemente mais uma vez pedi demissão, para me dedicar exclusivamente ao livro”.


Cristina Serra revelou que a obra é resultado de todo o processo de investigação que fez sobre o desastre de Mariana, mas traz informações inéditas sobre a tragédia, que não foram veiculadas no Fantástico.

“A cobertura na televisão foi o primeiro passo, e a partir daí passar a fazer pessoalmente investigações para fazer o livro; o desastre aconteceu três anos atrás, mas os impactos e consequências acontecem até hoje e ainda vão ocorrer durante muito tempo, pois foi o maior desastre no setor de mineração do mundo considerando três critérios: a extensão percorrida pela lama, que foi de 660 km da barragem até a Foz do Rio Grande, no Oceano Atlântico; o volume da lama vasado da barragem, em cerca de 34 milhões de metros cúbicos, e por último a extensão dos danos causados pelo desastre, que afetou 38 municípios”, relatou.


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