Nota 10

José Belo Lobato lança ‘Terra cobiçada’

Aliás, José Belo Lobato dedica Terra cobiçada ao bisavô. Inclusive ele abre a obra publicando um poema de quatro versos de Valeriano Lobato.


O auditório da Biblioteca Pública ‘Elcy Lacerda’ abrigou à noite dessa sexta-feira, 15, o lançamento do livro ‘Terra cobiçada’ do poeta paraense há 30 anos radicado no Amapá, José Belo Lobato.
O autor é natural de Breves (PA). Há três décadas ele mora em Santana (AP), tendo grande admiração pelo Igarapé da Fortaleza, onde residiu o seu bisavô Valeriano Lobato, português naturalizado brasileiro, homem de cultura invejável que o inspirou a seguir os caminhos da poesia.

Aliás, José Belo Lobato dedica Terra cobiçada ao bisavô. Inclusive ele abre a obra publicando um poema de quatro versos de Valeriano Lobato.

O último verso do poema de Valeriano diz o seguinte: O anjo da morte pousa/ Vai passear algum dia/ Onde meu corpo repousa/ Da sepultura na lusa/ Que há de abafar minha dor/ Planta um goivo uma saudade/ Em sinal de nossa amizade/ Em lembranças do nosso amor.

A poesia que dá título ao livro se encontra na página 20, indo até a 24. No verso XX, como que num grito pedindo socorro pela Amazônia, José Belo Lobato assesta: Os rios estão baixando/ O solos vão crescendo/ a floresta está chorando/ Os animais estão sofrendo/ Os lagos estão secando/ Os peixes estão morrendo.

O autor do livro Terra cobiçada, antes de vir para o Amapá, saiu de Breves, ainda criança, para Almeirim, também no estado do Pará, onde cursou Educação Básica na escola ‘Nossa Senhora da Conceição’, dos padres franciscanos.

Belo se formou na Universidade da Maturidade da Unifap, em 2014. É um apaixonado pela poesia, tendo o bisavô Valeriano Lobato como referência. Assim sendo, resolveu escrever poemas relatando histórias brasileiras da colonização, ciclo da borracha, cabanagem, belezas da Amazônia e homenagens a familiares e amigos.


Deixe seu comentário


Publicidade