Nota 10

Missa de Envio marca despedida de Dom Antônio de Assis da Arquidiocese de Belém

Religioso católico, nomeado pelo Papa Francisco, tomará posse no cargo de bispo diocesano de Macapá, no próximo dia 26


 

A Arquidiocese de Belém realizou sábado passado, 15, na Catedral Metropolitana de Belém, a Santa Missa em Ação de Graças de Envio de Dom Antônio de Assis Ribeiro, à Macapá, onde será o novo bispo diocesano, a partir do dia 26 de fevereiro, substituindo Dom Pedro José Conti, hoje respondendo pela Igreja Católica no Amapá como administrador apostólico.

 

Presidida por Dom Antonio, e concelebrada por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém e o bispo auxiliar Dom Paulo Andreolli, a celebração iniciou com um agradecimento pelos serviços de Antônio à Igreja de Belém como bispo auxiliar, seguido da leitura de sua biografia e histórico de seu trabalho realizado em Belém.

 

“Conhecido como Bispo da Juventude e das Áreas Missionárias, Dom Antônio foi um incansável evangelizador, levando a Igreja a todos os cantos e especialmente aos mais necessitados. Entre suas principais realizações destacam-se a implantação de 19 áreas missionárias, sendo a primeira a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, criada 2018 e elevada a paróquia em 2 de fevereiro deste ano e a mais recente, a de Santo Agostinho, criada em 9 de fevereiro. A criação do Centro Juvenil Arquidiocese. Do Ano da Pastoral Juvenil, da realização da Assembleia da Juventude, que resultou no Plano da Pastoral Juvenil da Arquidiocese de Belém e o Projeto Educativo Pastoral do Setor Juventude”, leu a comentarista.

 

A celebração também contou com a participação do clero, diáconos, seminaristas e o povo de Deus, que atentos e emocionados acompanharam a homilia de Dom Alberto, que contou um pouco de sua convivência com Dom Antônio e a importância e gratidão do legado que deixa na Arquidiocese de Belém.

 

“Nós sempre pensamos que o tempo é muito breve. Dom António sabe que quando nós recebemos a comunicação da parte da Nunciatura Apostólica, eu disse ao Núncio que ele estava me quebrando as pernas, o Núncio riu, mas a decisão já estava tomada, e nós sabemos que os bispos auxiliares passam um tempo ajudando como auxiliares em uma diocese ou arquidiocese e depois são enviados para uma missão própria com o bispo diocesanos, como acontece agora com Dom António”, disse Dom Alberto Taveira.

 

Durante seu discurso, Dom Antônio expressou, emocionado, sua gratidão pelos sete anos e meio, em que esteve como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, e contou sobre a expectativa da nova missão em Macapá e dos desafios que encontrará.

 

 

“Caríssimos irmãos e irmãs, é momento difícil. A despedida é muito difícil. A gente fica com uma série de mistura de sentimento, tristeza, de pesar, de esperança, de expectativa”, reforçou.

 

“Agradeço também a Deus pela presença dos auxiliares da minha vida, meus colegas, companheiros. Dom Irineu, com o qual nós trabalhamos dois anos, quase três. E agora, quando Dom Paulo, que está aqui. Aquilo que Dom Alberto falou sobre a questão da sinodalidade, da comunhão dos bispos. É verdade, gente, é verdade. Eu tenho essa graça de Deus de viver numa comunidade. E de fato, encontrei uma comunidade”, reconheceu o futuro Bispo da Diocese de Macapá.

 

Ao fim da Celebração Eucarística, padre Hélio Fronczak, em nome da Pastoral Presbiteral, presenteou Dom Antônio, em nome do presbitério da Arquidiocese, com um cálice é uma patena como significado dos dons da sua vida e de seu ministério. “Em nome da nossa Comissão de Presbíteros, quero expressar a Dom Antônio aquilo que foi, como ouvimos no início da Missa, o motivo que nos reuniu nesta manhã”, disse o padre.

 


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