O adeus de Yedda Nova da Costa, ex-primeira-dama do Amapá
Ela morreu aos 82 anos no apartamento onde morava com a família na Asa Sul, na capital federal, de complicações resultantes do agravamento de sua saúde a partir de um acidente sofrido há cerca de dois anos.
Célio Alício
Da Redação
A tarde de quinta-feira (31) trouxe uma notícia triste para os amapaenses que acompanharam de perto a história política do estado na segunda metade dos anos 1980, isto porque por volta de 14h30 faleceu em Brasília a ex-primeira-dama do antigo Território Federal do Amapá (TFA), Yedda Nova da Costa, esposa do ex-governador Jorge Nova da Costa.Ela morreu aos 82 anos no apartamento onde morava com a família na Asa Sul, na capital federal, de complicações resultantes do agravamento de sua saúde a partir de um acidente sofrido há cerca de dois anos.
Dona Yedda, como era chamada pelos amapaenses, foi primeira-dama do Amapá entre abril de 1985 e maio 1990, período em que o seu marido, o engenheiro agrônomo Jorge Nova da Costa foi governador nomeado pelo então presidente da república José Sarney,substituindo Annibal Barcellos, último governante do regime militar do ex-território. Como primeira-dama, Dona Yedda foi responsável pelas políticas sociais do governo do marido e esteve à frente da Legião brasileira de Assistência (LBA), onde empreendeu como superintendente um modelo de gestão pautada na concessão de benefícios às famílias mais carentes do Amapá através de grandes obras e ações assistenciais.
De personalidade discreta, e postura exemplar, Dona Yedda era pouco afeita aos holofotes da mídia e a entrevistas nos meios de comunicação locais, não expunha sua vida pessoal e nem a da família, não era de muitas aparições públicas ou badalações da alta sociedade.Limitava-se ao papel de coadjuvante do trabalho político do marido demonstrando sempre equilíbrio e serenidade sem deixar ser protagonista no papel que lhe cabia.
Após deixar o governo do Amapá, Jorge Nova da Costa e Dona Yedda passaram a residir em Brasília onde o ex-governador trabalhou em diversas funções importantes, tendo sido suplente do senador José Sarney por três legislaturas e onde recebeu o título de Cidadão Honorário.
Há cerca de dois anos, Dona Yedda sofreu um acidente no apartamento onde residia com os familiares e passou a sofrer com as complicações decorrentes desse fato, tendo que enfrentar quase que diariamente os rigores e dificuldades que caracterizam o tratamento de hemodiálise. Nos últimos dias seu quadro se agravou e ela acabou não resistiu, vindo a óbito no começo da tarde desta quinta-feira em casa onde era assistida de perto pelos seus familiares.
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