Nota 10

Obras de Paulo Rodrigues, a serem expostas no Museu Sacaca, retratam santuário da mãe natureza

Vernissage é neste sábado, 9; mostra será estendida até dia 24 próximo com intensa programação cultural e lítero-musical


 

Douglas Lima
Editor 

 

Vinte e um quadros, sendo dez óleo sobre tela e 11 desenhos, autoria do saudoso artista plástico Paulo Rodrigues, serão vistos no Museu Sacaca, neste sábado, 9, até dia 24 do corrente mês, em exposição aberta ao público em geral. O anúncio do evento artístico cultural foi feito na manhã desta sexta-feira, 8, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), pela viúva do artista, Irene Cascaes, que coordena e organiza o projeto.

 

Irene esclareceu que os 11 desenhos a serem expostos são obras que Paulo traçou, mas que ele não teve tempo de passar para o óleo sobre tela. As 21 peças, conforme disse a coordenadora, são acervo da família, portanto invendáveis, mas que aos interessados em adquirir cópias ou réplicas, isso poderá ser providenciado.

 

 

O vernissage da exposição das obras de Paulo Rodrigues, in memoriam, com o título ‘Amazônia: um olhar para a preservação do magnífico santuário da mãe natureza’, ocorre às 16h deste sábado, 9, seguindo a exposição, nos dias seguintes, até 24, no Museu Sacaca, área central de Macapá.

 

O projeto foi contemplado em Edital pela Lei Rouanet Norte, realização do Ministério da Cultura e do governo federal com patrocínio do Banco do Brasil e parceria do Banco da Amazônia, Caixa, Correios, IB Produções e Museu Sacaca.

 

 

A programação conta com apresentações diárias de artistas locais, com música, teatro, performances, dança e poesia, explorando toda a ambientação do Auditório do Museu. Irene Cascaes pontua que a exposição busca sensibilizar a sociedade para a preservação da Amazônia, incentivando a reflexão sobre a relação entre humanidade e natureza, culminando em um chamado à ação coletiva para proteger este tesouro natural.

 

Segundo a jornalista Mary Paes, da comunicação do projeto, por meio do surrealismo, a mostra retrata a grandiosidade e a vulnerabilidade da Amazônia, dividindo-se entre a história do artista e obras que confrontam a devastação ambiental.

 

“Paulo Rodrigues, juntamente com outras grandes personalidades amapaenses, faz parte da história artística e cultural do estado, e como tal é de suma importância que sua trajetória seja contada para que a presente e as futuras gerações tenham ciência das pessoas que dedicaram suas vidas ao desenvolvimento da arte e da cultura local”, conclui Mary.

 


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