Nota 10

Patrícia Bastos lança ‘Zulusa’ em vinil e reforça o potencial de uma das grandes obras da MPB

Show é para o lançamento do premiado disco “Zulusa”, em formato de LP.


A cantora Patrícia Bastos faz show neste domingo, 10, no Teatro Paulo Autran, do SESC Pinheiros, em São Paulo.

Apresentação, com direção de Dante Ozetti, terá como convidados Zé Renato, Marcelo Pretto, Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro.

A banda que vai acompanhar Patrícia tem os feras Nena Silva, Fabinho Costa e muita gente boa.

Show é para o lançamento do premiado disco “Zulusa”, em formato de LP.

Zulusa
Em matéria publicado no “ O Estado de São Paulo “, Zulusa, seu quatro álbum, de 2013, mostra a cultura transbordante do Amapá ganhando o foco em uma proposta musical de abrangência nacional.

O Amapá, mostrava Patrícia, podendo ser considerado uma espécie de elo perdido em seu próprio País. Pois naquelas franjas, pelas fronteiras com a Guiana Francesa, com flores que só deram ali, como o batuque amapaense e o marabaixo. Patrícia colheu todas com muita delicadeza e, felizmente, fez mais do que algo que poderia ser regional ou qualquer coisa que o levasse aos compartimentos da world music.

Matéria ainda fala e recomenda, que um álbum receba um selo de clássico depois de pelo menos 20 anos de seu lançamento. No caso de Zulusa, vale se antecipar ao tempo. O disco que apresenta um outro Brasil e seus compositores não de forma didática, mas universalizada e com uma produção contemporânea vibrante venceu em 2014 duas categorias do 25.º Prêmio da Música Brasileira, a de melhor disco regional e de melhor cantora regional.

Finaliza dizendo que o álbum “Infelizmente, “regional”, apesar de todas as boas intenções, foi a forma que viram Patrícia naquele instante.”

Lançamento
Seis anos depois, Zulusa está sendo lançado em vinil com um show apenas neste domingo (10) no Sesc Pinheiros. Quando se fala na cultura amapaense, é impossível contornar as intersecções paraenses de sua vizinhança. Então, os planetas que giram nessa órbita, do Pará, do Amapá e de São Paulo, estarão presentes. Dante, com toda a visão paulistana que fez de Zulusa ser abrangente, toca violão e faz a direção musical, e Fi Maróstica, pela primeira vez, assume o baixo que consegue tocar lindamente no tempo e no espaço que muitos músicos não percebem. Fernando Sagawa faz sax, flauta e teclado. A ala amapaenses tem Nena Silva (uma presença de espírito que chega com vários instrumentos da percussão amazônica, como os tambores de marabaixo e os batuques do quilombo do Curiaú), Hian Moreira (bateria) e Fabinho Costa (guitarra e violão). Os convidados especiais serão Zé Renato, Manoel Cordeiro, Felipe Cordeiro e Marcelo Pretto.


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