Nota 10

Sereia Caranguejo e Pablo Sena conduzem atividades da Itinerância Bubuia neste fim de semana

Além de visitar a exposição, neste sábado, 19, o público pode participar de uma roda de conversa com artistas


 

As atividades da Itinerância “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, realizada pela Bienal das Amazônias, seguem movimentando o Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido Portinari, em Macapá.

 

Além de visitar a exposição, neste sábado, 19, o público pode participar de uma roda de conversa com a artista e produtora cultural, Sereia Caranguejo. Com o tema “Escrevivência e criação de gênero e corpo”, a artista faz um convite à escuta e expressão.

 

Multiartista e produtora amapaense, Sereia Caranguejo é licenciada em Artes Visuais e especialista em Estudos Teatrais Contemporâneos, pela Universidade Federal do Amapá. Sereia Caranguejo fez parte da 1° Bienal das Amazônias e participou do vernissage em Macapá, com a performance “Criada para criar”.

 

 

Neste fim de semana, a artista retorna ao projeto para compartilhar o processo literário e performático do poema que conduz a performance, tendo em vista a técnica “escrevivência”, nomeada por Conceição Evaristo. Sereia Caranguejo conta que a programação será um momento de conversa-reflexão, com análise social do texto e trocas sobre criação, trejeitos e modos de sobrevivência de um corpo destruído em construção.

 

“Espero que os participantes se sintam inspirados e motivados a fazer suas criações e escritas como arteterapia, trazendo consigo reflexões críticas sobre seus sentimentos e suas produções literárias, performáticas e corporais”, declara Sereia Caranguejo.

 

 

DANÇA CONTEMPORÂNEA

A programação da Itinerância Bubuia continua no domingo (20), com um workshop que propõe uma vivência em dança contemporânea com ênfase nos fluxos corporais, inspirados pela dinâmica dos rios amazônicos e pelas ancestralidades que atravessam os corpos da região. A oficina será ministrada pelo professor de teatro e dança, Pablo Sena, no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço, às 15h.

 

Mestrando em Estudos de Cultura e Política na UNIFAP, pós-graduando em Ensino da Arte e licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Amapá, Pablo Sena também é agente territorial de cultura de Macapá (MINC), bailarino, coreógrafo, diretor artístico, sambista e mestre-sala. Atualmente, desenvolve pesquisas em Teatro do Oprimido e experimentação corporal na Amazônia Legal.

 

 

O professor antecipa que os participantes do workshop serão convidados a investigar o corpo como território em fluxo a partir de práticas, improvisação e técnicas de contato. A atividade foi inspirada pelos rios e a movimentação dos corpos líquidos para entender como a água pode inspirar e conduzir os nossos movimentos.

 

“Fazer parte da Bienal das Amazônias representa dar continuidade a toda construção ancestral, artística e cultural de conhecimento que já foi produzida e não foi possível ser dialogada nesses espaços, mas se existe a Bienal das Amazônias é por que existe muita gente produzindo cultura, produzindo arte, fazendo e inspirando pessoas como eu, a iniciar e a seguir no caminho das artes”, resume Pablo Sena.

 

A Itinerância Bubuia em Macapá, pode ser visitada no Centro de Educação em Artes Visuais Cândido Portinari até o dia 8 de agosto, com entrada gratuita. Acompanhe a programação completa no site: https://www.bienalamazonias.org.br ou no Instagram: @bienalamazonias.

 


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