Polícia

1º BPM dispersa usuários de drogas de conjunto com obras abandonadas em Macapá

Policiais do 1º BPM realizaram uma saturação no conjunto habitacional PAC Congós, cujas obras foram abandadas há anos. Local vem servindo com ponto de venda e uso de drogas.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Uma denúncia feita na manhã de quinta-feira (07), pelo repórter Olívio Fernandes, durante o programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM) levou policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), sob comando do capitão Alex Sandro, a realizar uma saturação nas obras inacabadas do conjunto habitacional PAC Congós, na zona Sul de Macapá.

Várias pessoas foram flagradas pela reportagem fazendo uso de entorpecentes no local. “Moradores nos procuraram para denunciar a comercialização e uso de drogas no local. Durante a matéria quase fomos agredidos. De imediato o capitão Alex Sandro entrou em contato e as medidas de segurança foram adotadas”, disse Olívio.

“Na verdade nós estávamos acompanhando o programa [como sempre] quando ouvimos a denúncia. De imediato contatamos o comandante do Batalhão, Ten-cel PM Trajano, que determinou, de imediato, uma operação na área. Realizamos o serviço com acompanhamento da própria equipe jornalística. Encontramos vários usuários de drogas em situação deplorável. Realizamos a abordagem de forma humanitária por causa da condição deles. Isso, na verdade, de início, é uma questão de saúde pública. É importante frisar que boa parte dessas pessoas comete pequenos furtos na região e usa aquele espaço abandonado como esconderijo. São esses pequenos delitos que fomentam crimes maiores”, alertou o capitão.


Ainda segundo o militar, a operação prosseguiu para outros conjuntos habitados. “Na verdade, esse tipo de operação é realizada de forma frequente. Mas, quando existe um chamado da sociedade, reforçamos as ações. É importante frisar que primamos pelo policiamento comunitário. Essa proximidade com a população é fundamental para que os índices de violência sejam reduzidos em várias regiões”, concluiu.


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