6º BPM ‘quebra’ duas bocas de fumo e prende mais de dez pessoas
Um dos presos – que fazia a comercialização de drogas – estava usando uma tornozeleira eletrônica.
O sargento Jorge Sá, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM) comandou no início da noite desta terça-feira (30) uma operação que desarticulou o comércio de venda de drogas em duas ‘bocas de fumo’ nos bairros Cidade Nova e Pacoval, em Macapá.
A ocorrência iniciou na rua Ariosvaldo Coelho Caxias. “Estávamos em patrulhamento por essa rua quando nos deparamos com dois suspeitos. Realizamos a abordagem e encontramos vários papelotes de maconha e drogas sintéticas. Um dos homens nos levou até a casa de uma tia dele, no beco do Chimbinha, onde fizemos a apreensão de um volume maior de entorpecente”, disse o sargento.
Jorge Sá pediu apoio de outras viaturas e descobriu em um dos aparelhos celulares apreendidos trocas de mensagens com usuários que já haviam solicitado a entrega de ‘produtos’. As equipes seguiram para outra boca de fumo, na Avenida Ceará, conhecida como ‘Boca do Picapau’, onde um dos suspeitos utilizava, inclusive, uma tornozeleira eletrônica.
“Nesse local nós encontramos outro volume de drogas e mais de 30 embalagens de chips celulares. No telefone de uma mulher havia uma conversa onde o ‘Chimbinha’, que está preso no Iapen, pedia a ela que fizesse a entrega desses chips e mais 12 aparelhos celulares no presídio estadual. Pelo teor da conversa nós descobrimos que ela fez essa entrega na cadeia no último sábado”, revela o policial.
Na mensagem trocada entre a mulher e o preso ela diz que: “A missão foi concluída com sucesso”, se referindo ao fato de ter passado para dentro do Iapen a mercadoria encomendada. “Estamos fazendo a apresentação de mais de dez pessoas para que a Polícia Civil apure o grau de envolvimento de cada uma delas”, concluiu.
Os presos foram apresentados no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval. A droga apreendida seria encaminhada para análise na Polícia Técnico-Científica (Politec) os aparelhos celulares passarão passarão por perícia.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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