Polícia

Ação do MP-AP leva à condenação de duas pessoas por tráfico de drogas e porte ilegal de armas

Na decisão, proferida em janeiro deste ano, o juiz Matias Pires, da 4ª Vara Criminal de Macapá, fixou pena de até 12 anos de reclusão, em regime fechado.


O trabalho de investigação realizado pelo Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Amapá (NIMP/MP-AP) levou à condenação de Karulina Precioso e Adonias Firino por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

Karulina foi presa em maio de 2018, transportando 10 kg de maconha, após desembarcar no Aeroporto Internacional de Macapá. Por meio de interceptação telefônica, o NIMP obteve a informação de que a condenada chegaria ao Amapá com a droga em voo comercial, vindo do Estado do Mato Grosso.

Após deixar o aeroporto, utilizando serviço de taxi, Karulina foi abordada por agentes da Polícia Federal (PF), que deram apoio ao NIMP na operação, e confirmaram a denúncia. A substância entorpecente seria repassada para Adonias, que estava a sua espera em um hotel no centro da cidade.

Os agentes da PF seguiram para o hotel indicado, quando efetuaram a prisão do segundo condenado, por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Adonias estava com um revólver calibre 38 e várias munições. Continuando as diligências, na casa de Adonias, foi encontrado mais meio quilo de crack e armas de fogo.

Ao final da Ação Penal, o Judiciário condenou a dupla por tráfico interestadual de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Karulina cumprirá 11 anos e 6 meses de reclusão e Adonias 12 anos e 8 meses, ambos no regime fechado, além de pagamento de multa.

Os condenados eram integrantes da facção amapaense denominada APS – Amigos Para Sempre, uma ramificação da Organização Criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital.

“O trabalho de investigação é silencioso e precisamos ampliar esse canal de confiança com a comunidade. Estamos diante de mais uma condenação exemplar, que só foi possível porque recebemos uma denúncia e, através do nosso aparato, conseguimos avançar na coleta de provas que levaram à prisão dos traficantes. Vamos seguir firmes no nosso trabalho de enfrentamento às organizações criminosas e, mais uma vez, pedimos o apoio da população”, manifestou a coordenadora do NIMP, promotora de Justiça Andréa Guedes.


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