Polícia

Ação internacional identifica 34 migrantes ilegais e prende cinco pessoas no Amapá

O Brasil, através da Polícia Federal, materializou sua participação em dois níveis de execução. As ações ocorreram de 28 de novembro a 2 de dezembro.


 

A Polícia Federal coordenou, no território brasileiro, entre os dias 28/11 e 2/12, a OPERAÇÃO TURQUESA IV, uma ação multilateral internacional em parceria com a INTERPOL, destinada ao enfrentamento dos crimes de promoção de migração ilegal (contrabando de migrantes), tráfico de pessoas e outros delitos conexos.

 

A problemática envolvendo esses crimes demanda um esforço coletivo e sinérgico para o seu eficiente enfrentamento. O Brasil ocupa posição estratégica, na medida em que é considerado país de origem, passagem e de destino, não só para vítimas, como também para perpetradores das condutas criminosas acima mencionadas.

 

O Brasil, através da Polícia Federal, materializou sua participação em dois níveis de execução:

– No Nível I de atuação, a finalidade era acompanhar e prestar apoio às unidades descentralizadas e às superintendências regionais da Polícia Federal na deflagração de operações especiais;

 

– No Nível II, foram reforçados os controles em pontos fronteiriços, com o estabelecimento de postos de inspeção e de entrevista policial em pontos estratégicos, a fim de detectar atividades relacionadas à migração ilegal e ao tráfico de pessoas. Também houve a coleta de biometria com a utilização do Sistema Alethia, ferramenta desenvolvida pela própria Polícia Federal por meio do Instituto Nacional de Identificação – INI, possibilitando a fiscalização de mais de 13 mil pessoas.

 

No Nível II, houve um reforço na fiscalização em 13 estados, com aproximadamente 20 postos de fiscalização espalhados pelo território nacional, o que desencadeou dois autos de prisão em flagrante por promoção de migração ilegal no estado do Amapá.

 

O primeiro auto de prisão flagrante, realizado no município do Oiapoque/AP, levou à prisão de quatro pessoas e à identificação de 17 vítimas. O segundo, efetuado na capital Macapá/AP, teve três pessoas detidas e 17 vítimas migrantes foram identificadas.

 


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