Polícia

Acusação e defesa apresentam teses para julgamento do major PM Joaquim Pereira

Júri popular é aberto na Comarca de Macapá para julgar matador do tenente Kleber Santana, também da Polícia Militar


­Douglas Lima
Editor

 

O Tribunal do Júri de Macapá foi aberto às 8h da manhã desta segunda-feira, 23, para o julgamento do major reformado da Polícia Militar do Amapá, Joaquim Pereira da Silva, réu como autor da morte a tiros do tenente da mesma corporação, Kleber Santana, ocorrida em 24 de fevereiro do ano passado, num desentendimento no trânsito de veículos da capital.

 

 

As defesas das partes, em rápidas entrevistas ao Sistema Diário de Comunicação, antes da abertura da sessão plenária do Júri, manifestaram teses opostas a serem apresentadas no julgamento.

Marcelino Freitas, o causídico da acusação, qualificou o crime como cruel e covarde, e que por isso tentaria desmontar no Tribunal do júri a tese de legítima defesa apresentada pelos advogados do major Joaquim.

 

 

Os tiros foram dados depois das ameaças que Joaquim teria sofrido da parte de Kleber Santana. Foram quatro disparos. Logo no primeiro tiro, na cabeça, o tenente morreu. Inclusive sangue espirrou no corpo do filho dele, ainda criança, que estava no carro”, descreveu Marcelino Freitas.

 

 

Os advogados de Joaquim Pereira da Silva são três, oriundos do estado do Pará. Um deles, na entrevista, garantiu que nos autos do processo há clareza de que o major PM reformado agiu em legítima defesa. “Há previsão de que o julgamento dure um dia. O certo é que sairemos daqui com o major Joaquim absolvido”, disso o causídico.
Marcelino Freitas ainda declarou que a acusação trabalharia para conseguir pelo menos 12 anos de prisão a Joaquim, pela morte de Kleber Santana, e um terço dessa pena pelo perigo de morte que correu o filho do tenente PM.

 

 


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