Acusado de estupro, favorecimento de prostituição de menor e importunação sexual é capturado pela Polícia Civil
Ao ser interrogado, indivíduo negou o crime, afirmando que a vítima teria “dado em cima dele”; foi apresentado à audiência de custódia, onde teve a prisão homologada; em seguida, encaminhado para o Iapen

Elen Costa
Da Redação
Agentes da Polícia Civil que integram a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Santana cumpriram mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 27 anos de idade investigado pelos crimes de estupro, favorecimento da prostituição de menor e importunação sexual.
A delegada Katiúscia Pinheiro informou que uma das vítimas relatou que os fatos ocorreram no dia 31 de outubro deste ano. “No período da tarde, a vítima solicitou uma corrida de aplicativo com o suspeito. À noite, ao pegar uma carona com um indivíduo que acreditava ser o mesmo motorista da corrida anterior, ela foi levada a um ramal ermo no bairro Elesbão, onde o crime de estupro teria sido praticado. Durante a investigação, chegamos à identificação da autoria. Em consulta aos sistemas policiais, verificamos outros registros envolvendo corridas por aplicativo”, destacou a autoridade policial.
Os policiais identificaram outros dois episódios em que o suspeito teria oferecido dinheiro a uma passageira adolescente para manter relações sexuais com ele, além de importuná-la sexualmente, ao mostrar uma suposta arma de fogo para intimidá-la.
“Após representação da nossa unidade, o pedido de prisão preventiva foi deferido pelo Poder Judiciário. Nós o localizamos em via pública. Como uma das vítimas relatou que ele costumava guardar uma arma de fogo no veículo, realizamos busca no automóvel e encontramos um simulacro”, revelou a delegada.
Ao ser interrogado, o preso negou o crime de estupro, afirmando que a vítima teria “dado em cima dele”. O mesmo foi apresentado à audiência de custódia, onde teve a prisão homologada, em seguida, ele foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
“Reforçamos nosso compromisso no enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero, tanto na prevenção quanto na repressão, visando a construção de uma sociedade mais justa, onde todas as mulheres tenham assegurado o direito de viver sem violência”, concluiu Katiúscia.
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