Polícia

Acusado de matar mototaxista é morto em confronto com a COE

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) havia recebido várias denúncias de que Adriano Calango – que estava com mandado de prisão em aberto – vinha cometendo diversos roubos nas últimas semanas entre o distrito do Bailique (AP), e a região de Chaves (PA).


Elden Carlos

Editor-chefe

O rosário de crimes de Adriano Tavares Pureza, de 38 anos, o ‘Calango’, encerrou neste sábado (22) depois que ele decidiu confrontar policiais da Companhia de Operações Especiais (COE), em uma área de mata localizada na região da foz do rio Macacoari, distrito de Bailique.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) havia recebido várias denúncias de que Adriano Calango – que estava com mandado de prisão em aberto – vinha cometendo diversos roubos nas últimas semanas entre o distrito do Bailique (AP), e a região de Chaves (PA). Após informações de que ele estaria homiziado no Bailique, os militares da COE seguiram para região, mas não o localizaram no endereço informado.

Ao retornar para Macapá, os policiais se depararam com a suposta embarcação que ele vinha utilizando como apoio logístico para os assaltos. Foi iniciada a manobra de abordagem no rio, mas Calango conseguiu chegar até a margem, onde abandonou o veículo marítimo e passou a efetuar disparos contra a equipe.

Já dentro da mata, ele voltou a atirar, mas acabou alvejado no revide. Os militares trouxeram Adriano Calango para o Hospital de Emergências de Macapá, onde o médico constatou o óbito. Com ele foi apreendida uma espingarda Puma, calibre 38, usada no confronto. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.

 

Acusado

Adriano Calango havia sido preso acusado de ter assassinado a facadas no dia 25 de dezembro de 2020, em um terreno localizado na Linha E, da AP-440, o mototaxista Silvan dos Santos Farias. O corpo da vítima foi encontrado dias depois dentro de um poço. Em 7 de dezembro do ano passado a juíza Luciana Camargo, da Vara do Tribunal do Júri, impronunciou Adriano, alegando falta de provas contra o acusado. Ele foi posto em liberdade, mas dez dias depois a justiça decretou sua prisão novamente por outros processos relacionados a crimes de furto e roubo. Em liberdade, Calango teria voltado a reincidir nas mesmas práticas criminosas.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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