Acusados de tentar matar motorista durante assalto são presos; vítima tem projétil alojado na cabeça
O caso ocorreu no dia 15 de julho deste ano, na Avenida 30 de julho, conjunto Laurindo Banha, Zona Sul de Macapá.

Elden Carlos
Editor-chefe
O delegado Vinícius Nunes, da 4ª Delegacia de Polícia Civil da capital, prendeu na manhã desta segunda-feira (13) os dois homens indiciados pelo crime de latrocínio tentado que teve como vítima o motorista de aplicativo Brendon Farias Rodrigues, de 32 anos. O caso ocorreu no dia 15 de julho deste ano, na Avenida 30 de julho, conjunto Laurindo Banha, Zona Sul de Macapá.
Segundo o presidente do inquérito, Maik Alves Pinheiro, de 25 anos, e Henrique Pinto Cardoso, de 21 anos, foram presos nas primeiras horas da manhã nos bairros Jardim Marco Zero e Muca, respectivamente.
“Eles publicaram um anúncio falso de venda de jóias em um grupo de internet, atraindo a vítima para o local. Quando o motorista chegou ao endereço, um dos suspeitos [Henrique] bateu na janela do vidro do carro com a arma. O rapaz se assustou e saiu em fuga, mas o elemento atirou uma única vez. O tiro entrou pela janela traseira, atravessou o assento de cabeça e atingiu a nuca da vítima”, declarou o delegado.
Brendon ainda conseguiu dirigir por alguns metros, mas desmaiou. O carro acabou colidindo contra o portão de uma residência. Uma equipe de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro. O crime foi registrado por câmeras de segurança de um imóvel e as imagens foram determinantes para ajudar no reconhecimento dos criminosos.
“O motorista escapou com vida, por um milagre, mas enfrenta sérios problemas, pois o projétil ficou alojado no crânio, causando perda de visão e dificuldades de locomoção. Durante a investigação, descobrimos que esses dois são faccionados, com matrícula na organização criminosa, e funções definidas. Por isso, além do crime de latrocínio tentado, também os indiciamos por associação criminosa”, detalhou.
Após concluir o inquérito, o delegado representou pelos pedidos de prisão preventiva dos acusados. Após serem ouvidos em depoimento, eles seriam encaminhados para exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes de serem transferidos para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Reportagem: Jair Zemberg
Imagens: Divulgação
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