Polícia

Apenado do Iapen é assassinado ao ir visitar a filha na ‘ponte do Tio Chico’

Junto ao corpo de Gleidson, vulgo “Belém”, os peritos encontraram uma faca, talvez deixada pelos assassinos.


Jair Zemberg
Da Redação 

 

Por volta das 17h40min desta terça-feira (13), o apenado do IAPEN de nome Gleidson Siqueira da Costa, de 24 anos, vulgo “Belém”, foi assassinado vítima de disparos de arma de fogo.

 

O crime aconteceu em área de ponte, conhecida como “ponte do Tio Chico” no Buritizal, na zona sul de Macapá. Tio Chico é um criminoso que ficou conhecido após o escândalo da prisão do Delegado Sidney Leite e que hoje encontra-se custodiado numa uma prisão federal. Na manhã desta terça-feira (13), o vulgo “Belém” foi beneficiado por uma licença judiciária e saiu do IAPEN e à tarde foi fazer visita a uma filha que tem 14 dias de vida.

 

 

Após a visita, solicitou o atendimento de um carro por aplicativo, e quando saía da casa onde estava, foi surpreendido por três indivíduos armados com uma arma de fogo e faca; eles se aproximaram e atacaram o vulgo “Belém”, que segundo informações policiais travou luta corporal contra os agressores dele, mas ficou em desvantagem, porque um dos indivíduos efetuou vários tiros em ‘Belém’, que foi alvejado por pelo menos cinco tiros: um na cabeça, um tiro em cada um dos braços, um na barriga, e um tiro na região glútea direita.

 

 

Ferido, Belém caiu no lago, foi retirado da água por populares e colocado em cima da ponte e teve a morte confirmada por uma equipe do SAMU que atendeu a ocorrência. Equipes do 1° batalhão da polícia militar foram acionadas via CIODES para atenderem a ocorrência de disparos de arma de fogo, e confirmado o episódio, os policiais isolaram a área.

 

Policiais da Delegacia de Crime Contra Pessoa- DECIPE, e uma equipe de peritos da POLITEC, também compareceram ao local do homicídio, e após todos os trabalhos realizados, o corpo de Gleidson Siqueira foi removido para o Departamento de Medicina Legal – DML.

“É mais uma morte registrada que é de vítima da guerra entre as facções criminosas. O Belém era um integrante de grupo criminoso, é possível que ele estava sendo monitorado pelos algozes dele. É necessário dizer que neste local impera a lei do silêncio”, revelou o policial civil Glauber Pacheco.

Junto ao corpo de Gleidson, vulgo “Belém”, os peritos encontraram uma faca, talvez deixada pelos assassinos.

 

 


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