Polícia

Assassino do estudante João Vitor é condenado a mais de 30 anos de prisão

Ailton Carvalho Sena, 25 anos, que foi capturado um dia após o crime, terá que cumprir pena em regime fechado


 

Da Redação

 

A Justiça amapaense condenou a 33 anos de prisão o assassino do estudante João Vitor da Silva Monteiro, morto aos 15 anos de idade, no dia 9 de setembro do ano passado, em um assalto na praça Nossa Senhora da Conceição, no bairro Trem, em Macapá.

 

 

Ailton Carvalho Sena, de 25 anos, que foi capturado um dia após o crime, terá que cumprir sua pena em regime fechado.

 

A sessão de julgamento aconteceu de maneira online, nesta sexta-feira, 10.

 

Com o resultado da sentença, a advogada Dirce Bordalo, que atuou como assistente de acusação no caso, disse que a sensação é de dever cumprido.

 

 

“Eu sei que nada conforta a família de João Vitor, a mãe de João Vitor, que é uma pessoa que tenho acompanhado de perto seu sofrimento, mas eu tenho convicção que hoje essa família dormirá tranquilamente, por saber que o criminoso, o monstro cruel que destruiu a vida dessa família, recebeu o que merecia”, declarou a advogada.

 

Além da pena, Ailton terá que pagar o valor de R$ 100 mil à família do estudante, como indenização por danos morais.

 

O caso

O adolescente foi assassinado ao tentar impedir um assalto a colegas estudantes.

 

João Vitor, que estudava na Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, foi atingido com um único golpe de faca na região do tórax. Ele chegou a ser socorrido por populares e levado para o Hospital de Emergência (HE), mas não resistiu ao ferimento.

 

O bandido fugiu, levando a bicicleta da vítima e três telefones celulares.

 

No dia 10 de setembro, Ailton conhecido também como ‘Nenê’, foi localizado depois de uma denúncia anônima e aos levantamentos das equipes da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). Ele estava escondido na casa de parentes em área de pontes do no bairro Perpétuo Socorro, na zona leste da capital. No local também foi encontrada a camisa, a mochila e o tênis que ele usava no momento do crime.

 

Ailton faz parte de uma organização criminosa e já responde por formação de quadrilha e tem condenação por receptação.

 


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