Baiana que alugou conta para criminosos aplicarem ‘Golpe da Facção’ é indiciada pela polícia
Crimes ocorreram em dezembro do ano passado, quando duas famílias distintas, uma residente no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá, e outra no bairro Central da capital, viveram momentos angustiantes

Da Redação
A Delegacia Especializada nos Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) indiciou na manhã desta segunda-feira, 3, uma mulher de 24 anos de idade, residente na cidade de Salvador, na Bahia, pelo crime de extorsão majorada.
Os crimes ocorreram nos dias 9 e 10 de dezembro do ano passado, quando duas famílias distintas, uma residente no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá, e outra no bairro Central da capital, viveram momentos angustiantes, ambas vítimas do denominado ‘Golpe da Facção’.
Através de ligação telefônica, criminosos ameaçam as famílias informando que uma determinada facção iria invadir suas residências e causar mal injusto e grave aos seus familiares.
“Em muitos casos, os bandidos fornecem dados pessoais das vítimas, retirados de informações disponíveis na internet, para demonstrar que as conhecem e intimidá-las”, alertou o delegado Leandro Leite, titular da DECCP.
Nos casos investigados, sob grave coerção, as vítimas transferiram R$ 3 mil via PIX para uma conta bancária cuja beneficiária foi identificada como residente na cidade da Bahia.
“Após identificarmos a suspeita, ela foi interrogada e confessou que havia “alugado” duas contas bancárias, uma no NuBank e outra no PagSeguro, pelo valor de R$ 500 cada uma, para que criminosos praticassem os crimes”, detalhou a autoridade policial, informando ainda que tal modalidade delitiva tem se tornado muito recorrente em Macapá.
“Caso você receba mensagens de aplicativos ou ligação telefônica de alguém se intitulando integrante de uma facção criminosa, e que você está decretado para ser agredido ou até morto, não acredite, isso é um golpe”, afirmou o delegado.
A polícia recomenda que, caso seja destinatário dessas ligações ou mensagens, bloquear imediatamente o contato, acionar o mecanismo especial de devolução (MED) do Banco Central do Brasil e em seguida procurar uma Delegacia da Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência.
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