Polícia

Cabo da PM que agrediu esposa e atirou em taxista se entrega à polícia

O cabo Rômulo Gaia – considerado foragido – se entregou à Polícia Civil de Santana na tarde de sexta-feira (4).


Cabo aparece agredindo a esposa com um soco

O cabo da Polícia Militar do Amapá, Rômulo Gaia Silva, de 38 anos, que há uma semana era considerado foragido pela Justiça, se entregou na tarde de sexta-feira (4) na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Comarca daquele município no dia 28 de dezembro a pedido do promotor de Justiça Nilson Souza.

Rômulo Gaia foi flagrado agredindo a esposa com socos e tapas na manhã de 25 de dezembro embaixo da Ponte da Integração, no rio Matapí. Havia várias pessoas bebendo e ouvindo música no local.

A ação do militar foi filmada através de um celular e viralizou nas redes sociais. Um taxista que estava no mesmo local e se incomodou com as agressões resolveu intervir no caso. O cabo, armado com uma pistola, atirou três vezes contra o taxista que foi atingindo em um dos pés. Em seguida Rômulo fugiu do local. Ele chegou a ser localizado, mas já estaria fora do período flagrancial. O cabo prestou depoimento e foi liberado.

Com a apresentação, Rômulo prestou novo depoimento e foi conduzido em seguida para Polícia Técnico-Científica (Politec) onde passou por exame de corpo delito antes de ser transferido para o Centro de Custódia do bairro Zerão. Ele é acusado de violência doméstica (Lei Maria da Penha), pela agressão à esposa, e lesão corporal contra o taxista.

Ministério Público

No dia 28 de dezembro, o Ministério Público do Amapá ajuizou pedido de prisão preventiva contra o cabo da Polícia Militar, pelos crimes de violência doméstica contra a esposa e de lesão corporal contra o taxista que tentou impedir a agressão. O juízo da Comarca de Santana acatou a petição do promotor de Justiça Nilson Costa e decretou a prisão do acusado.

“O MP-AP entendeu necessária a adoção da medida judicial por não haver qualquer dúvida sobre a autoria e materialidade dos crimes e como medida para evitar a impunidade e garantir a segurança das vítimas”, disse em nota o MP-AP.


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