Polícia

Caso Ciriaco: polícia prende um dos suspeitos de envolvimento

Homem de 53 anos foi morto a mando da então companheira. Ela queria receber o seguro de vida da vítima



Considerado foragido pela Justiça do Amapá, Rener de Jesus Lopes, 38 anos, foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) sob comando do delegado Glemerson Arandes, titular daquela especializada.

Rener é acusado de envolvimento no assassinato do funcionário da Eletronorte Ciriaco Moreira, que tinha 53 anos há época do crime, ocorrido em março de 2013. “As investigações revelam que esse elemento agiu em conluio com mais dois investigados que estão foragidos. Já constatamos que a morte do funcionário da companhia energética foi arquitetado e encomendado pela própria companheiro do Ciriaco, a Carolina Costa de Souza, de 26 anos, que foi presa, mas conseguiu na Justiça direito de responder ao processo em liberdade”, disse o delegado.

Arandes afirmou ainda que Rener foi identificado após ter negociado a venda de dois aparelhos celulares da vítima (Iphones) com uma assistência técnica. “Ele também intermediou a venda do carro do Ciriaco. Com isso, o dinheiro das negociações seriam rateados entre os criminosos, mas a farsa da esposa foi descoberta. Ela queria – com a morte do marido – receber o dinheiro do seguro de vida e FGTS dele”, acrescentou o presidente do inquérito. Ainda estão foragidos Gean Diego Maradona Reis e Gleison Silveira Alencar.

Crime
O funcionário público Antônio Ciriaco Moreira foi morto aos 53 anos, dentro da própria casa no bairro Santa Rita, Zona Sul da capital. O circuito de câmeras de uma residência vizinha flagrou a saída dos suspeitos da casa da vítima, deixando o local em uma moto e no carro de Ciriaco.

A vítima morreu estrangulada e foi encontrada com os braços e pés amarrados para trás. Em investigação, a Polícia Civil concluiu que Caroline Souza, que estava separada havia um ano de Antônio Ciriaco, teria planejado o assassinato por dinheiro.

A acusada foi presa em 24 de abril de 2013. Segundo as investigações, ela tinha a intenção de receber o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da vítima. O valor do beneficio estava em cerca de R$ 150 mil. A intenção da acusada ainda era obter o recebimento de ações trabalhistas e seguro de vida.

 


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