‘Coiote’ e 3 imigrantes sírios ilegais são presos na fronteira de Oiapoque
Operação marítima, comandada pelo delegado Charles Corrêa, da Polícia Civil, com apoio do Bope, resultou na prisão de um ‘Coiote’ e 3 imigrantes sírios que tentariam entrar ilegalmente na Guiana Francesa.

Elden Carlos
Editor-chefe
Um ‘Coiote’ foi preso nesta quarta-feira (16), no rio Oiapoque, próximo à ponte binacional, distante 590 quilômetros da capital, Macapá, durante uma operação marítima coordenada pelo delegado da Polícia Civil, Charles Corrêa, com apoio da Companhia de Operações Especiais (COE), unidade especializada do Batalhão de Operações Especiais.

Três cidadãos sírios que estavam na embarcação pilotada pelo coiote foram detidos durante a abordagem. Na imigração ilegal, ‘coiote’ é o agente que conduz os imigrantes pelas áreas de fronteira, mediante pagamento.
Segundo o delegado, a nova ação ocorre um dia após a operação deflagrada nas comunidades de Ilha Bela e Vila Brasil, localizadas na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa, que terminou com a prisão do líder de uma facção criminosa, responsável por comandar uma série de crimes na região, além de apreensão de vários materiais e objetos ilícitos.
“Iniciamos essa operação marítima no sentido de reprimir essa prática do transporte de imigrantes ilegais e materiais ilícitos para ares de garimpo entre Oiapoque e a Guiana Francesa. Esse coiote preso já é investigado por tráfico internacional de drogas. Ele não tem habilitação marítima e fazia a condução ilegal de imigrantes que tentavam entrar ilegalmente na Guiana Francesa. Realizamos a abordagem e acionamos a Polícia Federal (PF). Vamos intensificar cada vez mais essas fiscalizações. É importante frisar o apoio irrestrito da Polícia Militar, através do Bope, nessas missões que são consideradas de alto risco”, disse o delegado.
A fronteira entre Oiapoque e a Guiana Francesa é muito extensa e propícia ao tráfico de drogas, armas, contrabando, imigração ilegal e até mesmo o tráfico de pessoas. A Polícia Civil vem atuando fortemente para reprimir essas práticas e tem contado com a participação determinante do judiciário e outras instituições da segurança pública, inclusive, do lado francês, através da Gendarmerie.
Imagens: Divulgação/PC
https://youtu.be/BmTsMmi4I3o
Deixe seu comentário
Publicidade



