Polícia

Condenado a 70 anos de prisão é preso por estupro no Amapá

‘J. Miranda’, de 47 anos, é acusado de usar perfil falso na internet para atrair mulheres que acabam sendo abusadas sexualmente por ele.


Elden Carlos
Editor-chefe

Condenado a mais de 70 anos de prisão por crimes como estupro, estelionato e roubo, José Augusto Miranda dos Santos, o ‘J. Miranda’, de 47 anos, foi preso preventivamente na noite de terça-feira (21) depois que uma de suas vítimas de abuso sexual o avistou circulando na praça da Bandeira, no Centro de Macapá. A mulher acionou a Polícia Militar (PM) que realizou a prisão e comunicou o fato à delegada Sandra Dantas, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM).

O criminoso foi apresentado na delegacia na manhã de quarta-feira (22). Segundo a delegada, J. Miranda criava perfis falsos na internet para se relacionar com as vítimas. Ele usava fotos de um homem jovem com nome falso. Após conquistar a confiança das mulheres, ele marcava encontros sempre no mesmo local, próximo à Escola de Música Walkíria Lima.
“Ele agia sempre com o mesmo modus operandi. Estávamos no encalço dele e já havíamos representado pelo pedido de prisão preventiva. Uma das vítimas o avistou nessa região e acionou a polícia”, disse Sandra Dantas.

Ainda de acordo com a presidente do inquérito, J. Miranda aguardava pelas vítimas no local e, assim que elas chegavam, ele as abordava dizendo que iria levá-las até o suposto homem com quem elas haviam conversado pelas redes sociais.
“Nesse momento ele rendia essas mulheres com uma faca e cometia os abusos. Identificamos pelo menos cinco vítimas dele até agora. Inclusive, ele estava armado com a faca usada nessas abordagens”, declarou a delegada.

J. Miranda negou ter cometido os estupros e afirmou que a faca seria usada para cometimento de um assalto. “É um direito garantido a ele, negar, mas temos provas suficientes. É importante que outras mulheres que possam ter sido vítimas desse homem possam nos procurar para formalizar as denúncias”, concluiu a delegada.
Após ser ouvido em depoimento e passar por exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) o condenado foi transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).


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