Polícia

Condenado a 9 anos de prisão por estupro é assassinado com tiro no pescoço

Marivaldo Barros, de 45 anos, estava, segundo a polícia, com mandado de prisão em aberto. Atualmente ele ‘rodava’ como mototaxista clandestino. Vítima foi morta por um passageiro que ela havia acabado de deixar no bairro Marabaixo II.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Condenado a 9 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável (Art. 217-A do CPB), Marivaldo Barros Lima, de 45 anos, foi assassinado com um tiro na região do pescoço na tarde de quarta-feira (09) na Rua 2 do bairro Marabaixo II, zona Oeste de Macapá.


De acordo com o capitão Iram Andrade, da Divisão de Operações da Polícia Militar, familiares de Marivaldo relataram que ele vinha trabalhando como mototaxista, e que o crime foi cometido pelo passageiro que ele havia pegado em local ainda incerto. “Testemunhas relataram ter visto a vítima reagir ao assalto. O criminoso efetuou um único disparo que atingiu a região do pescoço. Em seguida, o atirador fugiu na motocicleta, caracterizando o crime de latrocínio”, disse o capitão.

O resgate médico foi acionado e constatou o óbito no local. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado. A Polícia Civil esteve no local colhendo as primeiras informações.

 

Condenação

Marivaldo Barros, segundo a polícia, estava com um mandado de prisão em aberto. De acordo com o Ministério Público do Amapá, no dia 15 de setembro de 2012, ele estuprou uma adolescente menor de 14 anos. Em agosto de 2014, ele foi denunciado pelo crime à justiça. No dia 24 de março de 2017, Marivaldo foi levado a julgamento e condenado a 9 anos de prisão pelo crime. A sentença transitou em julgado no dia 22 de maio do mesmo ano.

O homem cumpriu mais de três anos da pena dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). No dia 23 de fevereiro deste ano, foi concedido a ele a progressão ao regime semiaberto harmonizado, podendo permanecer em domicílio mediante vigilância por meio de tornozeleira eletrônica. O Mistério Público ingressou com agravo de instrumento, e no dia 23 de abril, a Câmara Única do Tribunal de Justiça procedeu o pedido, determinando o retorno dele à cadeia. Mas, Marivaldo não teria sido localizado, tendo a prisão decretada.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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