Polícia

Condenado por morte de PM perde vida em confronto com forças de segurança

Tchelicson Coelho estava com mandado de prisão em aberto e atirou contra equipes do BPtran e do Batalhão Ambiental, ao ser interceptado no Conjunto Habitacional Miracema


 

Da Redação

 

Condenado pela morte de um policial militar, ex-integrante do Batalhão de Operação Especiais (Bope), e dono de extensa ficha de delitos, um criminoso de 34 anos de idade morreu nessa quarta-feira, 15, em um confronto com agentes da segurança pública, na zona norte de Macapá.

 

Tchelicson Barbosa Coelho estava com um mandado de prisão em aberto e atirou contra equipes do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPtran) e do Batalhão Ambiental, ao ser interceptado no Conjunto Habitacional Miracema.

 

De acordo com relatório, militares do BPTran estavam em patrulhamento pela região, quando foram acionados por um motociclista e informados de que um homem armado estaria ameaçando moradores do residencial.

 

Feitas as diligências, os policiais avistaram o suspeito, que correu em direção ao Bloco 67 e adentrou em um dos apartamentos, ao perceber a aproximação das viaturas.

 

Durante a busca no prédio, o bandido disparou contra os militares e no revide foi atingido. O óbito de Tchelicson foi confirmado pelo Samu, ainda no local. No apartamento em que ele estava foram encontrados 13 papelotes de maconha e um revólver calibre 38 com numeração suprimida.

 

 

Morte do policial

Paulo César Medeiros, o ‘PC’, foi assassinado com 13 tiros na madrugada do dia 20 de outubro de 2010, aos 41 anos. O crime ocorreu no fim da avenida 13 de Setembro, no bairro Cuba de Asfalto, zona sul de Macapá.

 

PC dirigia um táxi. A princípio, a polícia trabalhou com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descartou a possibilidade de vingança.

 

O carro dele, um Corsa Sedan, foi localizado na manhã do dia seguinte, em um balneário Gruta, no bairro do Zerão.

 

Na época, as investigações apontaram que o policial teria recebido os primeiros tiros dentro do veículo. Um furo de bala encontrado no banco do motorista e uma rachadura no para-brisa foram fortes indícios de que houve violência no interior do táxi.

 

No local do crime, a perícia também encontrou quatro cápsulas de balas de pistola calibre 380. A vítima foi atingida por vários disparos, o que indicou que o policial tentou se defender durante a execução.

 


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