Polícia

Decipe divulga imagens de mandantes da morte de missionário

Michel e Ana Maria teriam ordenado duas pessoas a praticarem o crime


 

Da Redação

 

Nesta segunda-feira, 3, a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) divulgou a imagem de Michel da Silva Cardoso, de 32 anos de idade, e Ana Maria Soares Cardoso, de 21, investigados por homicídio.

 

Eles são apontados como mandanteṣ do assassinato do missionário Márcio Souza Silva, de 49 anos, ocorrido no dia 22 de outubro do ano passado, no bairro Muca, na zona sul de Macapá.

 

Michel e Ana Maria teriam ordenado duas pessoas a praticarem o crime.

 

“No dia seguinte, um dos autores foi preso em flagrante e disse que estava devendo R$ 350 para a organização criminosa proveniente de droga e que recebeu a ordem de matar a vítima, caso contrário seria morto, sem ter sido informado sobre a motivação”, detalhou a autoridade policial.

 

O preso revelou ainda que quem passou a arma de fogo pra ele foi um menor. E que os mandantes seriam duas pessoas, maiores de idade.

 

“Foi instaurado o devido procedimento na Delegacia Especializada em Investigação de Atos Infracionais (Deiai). O menor foi apreendido no dia 1 de novembro. Em suas informações, disse que um dos mandantes o mandou entregar a arma de fogo para o executor, e que ele seria “dono” de uma boca de fumo e que a outra mandante também vendia droga na mesma boca de fumo. Foi expedido o mandado de busca, mas não foram encontrados os indivíduos”, explicou o delegado.

 

A motivação do crime, segundo suscitado pelo irmão da vítima, é que ele era missionário na igreja em que o irmão era pastor e, ao ir para faculdade, sempre passava pela mesma área de ponte, ao visualizar jovens consumindo e vendendo drogas, os interpelava para que largassem essa vida, fato que não era do agrado dos traficantes da área, os quais chegaram a ameaçá-la, mas a vítima disse que caso tocassem nela, chamaria a Polícia.

 

“No dia seguinte a essa fala, ocorreu uma ação da Polícia Militar e o irmão acredita que os traficantes da área tenham achado que quem chamou a polícia foi a vítima”, ponderou Leite.

 

As denúncias podem ser realizadas, de forma anônima e sigilosa, por meio do disque-denúncia da Decipe: (96) 99170-4302.

 


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