Polícia

Delegado diz que autor de homicídio em Mazagão ainda não foi identificado

Um homem apontado como possível executor do crime era na verdade comparsa de roubos da vítima. Caso ainda continua sem autoria conhecida, diz delegado de Mazagão


Lennon foi morto com tiro na cabeça

O delegado Anderson Ramos, da Delegacia de Polícia de Mazagão, distante 32 quilômetros de Macapá, afirmou em entrevista ao Diário nesta segunda-feira (21) que a morte de Maicon Lennon Amaral Nunes, encontrado morto na noite de sábado (19) em um ramal do município mazaganense, ainda está com autoria desconhecida.

“Diferente do que chegou a ser divulgado por alguns veículos de imprensa, a vítima não foi assassinada por José Carlos Guerra Farias. Esse José Carlos, na verdade, era comparsa de roubos de Maicon Lennon. Não sabemos que o ‘colocou’ na cena do crime. Nós localizamos um aparelho celular no bolso do Lennon. Ao fazer levantamento, descobrimos que esse aparelho havia sido roubado cerca de quatro horas antes do crime. A vítima foi localizada e confirmou que o roubo foi perpetrado por Maicon e José Carlos”, disse o delegado.

Em razão do roubo, José Carlos acabou preso em flagrante e o delegado representou pela prisão preventiva dele, o que foi acatado pela Justiça. “O José foi preso pelo roubo, e não por envolvimento no assassinato”, complementou o delegado.

Anderson Ramos também disse que o tiro que atingiu a cabeça da vítima, pelas costas, não foi – segundo a perícia – disparado a curta distância. “O disparo não foi à queima-roupa, foi à longa distância. Foi o que inicialmente a perícia apurou. Estamos trabalhando agora para chegar à autoria do crime”, declarou.

O delegado confirmou que Maicon Lennon tinha uma extensa ficha criminal, tendo no tráfico de drogas e roubos suas maiores entradas na delegacia de Mazagão.


Deixe seu comentário


Publicidade