Polícia

Delegados detalham assassinato de mototaxista

Delegado Dante Ferreira, da Homicídios, diz que trama para matar mototaxista foi orquestrada de dentro do Iapen.


Delegado Dante Ferreira preside inquérito

Os delegados da Polícia Civil do Amapá, Wellington Ferraz, Dante Ferreira e Alan Moutinho, detalharam durante entrevista coletiva à imprensa a investigação que apura o assassinato do mototaxista Silvan dos Santos Farias, de 40 anos, que foi visto pela última vez no dia 25 de dezembro, durante um almoço familiar. Silvan foi assassinado e o corpo dele jogado dentro de um poço em uma propriedade particular localizada na zona Oeste da capital.

Inicialmente, foi realizado um boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia da Capita, informando o desaparecimento da vítima. A motocicleta dele havia sido localizada na Praça da Conceição, bairro do Trem.

“A partir do momento que tivemos ciência de elementos mínimos que o desaparecimento poderia se tratar de um homicídio, o delegado Dante e sua equipe passaram a investigar”, destacou o delegado Wellington Ferraz, titular da Delegacia de Homicídios.

De acordo com o Dante Ferreira, com o apoio do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) e através das imagens das câmeras de segurança próximas ao local onde a moto da vítima foi abandonada, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito.

“O suspeito foi abordado por uma equipe da Polícia Militar e, ao verificarem que ele estava com o celular da vítima, os policiais começaram a indagá-lo. Em seguida, o suspeito resolveu confessar o crime e mostrou o local onde tinha ocultado o corpo, que foi no poço de uma propriedade rural localizada na Linha E, em Macapá”, explicou.

Durante interrogatório, Adriano Farias Pureza, de 34 anos, o ‘Calanguinho’, confessou ser integrante de organização criminosa e disse que havia uma ordem de execução contra a vítima.

“O suspeito disse que identificou a vítima através da placa de sua moto. Ele fingiu que queria uma corrida e foi ao local do crime. Lá, ele utilizou um terçado e um pedaço de madeira para executar a vítima. Em seguida, jogou o corpo no poço e folhagens e pedaços de madeira por cima, para dificultar a localização do cadáver”, finalizou.

Os delegados Alan e Dante informaram ainda que, as investigações continuam para apurar se há mais alguém envolvido no homicídio.

O suspeito, que já responde pelos crimes de homicídio e roubo, foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver. A justiça decretou a prisão preventiva de Calanguinho.

 


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