Polícia

Detento do Iapen é indiciado por estupro de vulnerável e corrupção de menores

Polícia Civil diz que interno – preso por tráfico de drogas – teria dado dinheiro a uma adolescente, de 13 anos, com quem ele vinha mantendo relações, para que ela comprasse um celular furtado.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Um interno do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores. O indiciamento foi feito pelo delegado Ronaldo Entringe, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Criança e Adolescente (DERCCA). Segundo a polícia, o detento – antes de ser preso por tráfico de drogas – vinha mantendo relações com uma garota de 13 anos.

Segundo o delegado, o caso foi descoberto durante uma investigação realizada pela 6ª Delegacia de Polícia Civil, que apurava um furto de aparelho celular.

“Esse celular foi furtado no mês de maio. A delegada Joseane Carvalho [da 6ª DP] iniciou as investigações e descobriu que ele estava na posse dessa adolescente. A garota havia comprado o aparelho em um site de compra e venda e cadastrado o número no CPF do próprio pai, sem o conhecimento dele. Foi quando recebemos o caso”, disse Entringe.

No desdobramento da investigação o delegado localizou o pai da menina. O homem registrou uma ocorrência e apresentou o celular. “Foi então que descobrimos que esse detento é que havia determinado a um homem que entregasse o dinheiro para que a menor pagasse pelo celular. Em interrogatório ele relatou ter conhecido a adolescente cerca de uma semana antes de ser preso [em maio] por tráfico de drogas, mas alegou não saber que ela era menor de idade. Diante dos fatos ele foi indiciado por corrupção de menor e estupro de vulnerável”, concluiu Ronaldo.

As investigações revelam ainda que o autor do furto do celular foi identificado e indiciado. Sobre o caso da garota em relação à compra do celular, a Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI) iria receber uma cópia do inquérito para abrir um procedimento onde ela será investigada por ato infracional análogo ao crime de receptação.

Imagens: Divulgação/PC


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